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POLÍCIA

Rotam completa 23 anos com homenagens e histórico de enfrentamento à criminalidade

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A Polícia Militar de Mato Grosso realizou nesta quinta-feira (20.06) uma solenidade alusiva aos 23 anos de criação do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam), com a entrega da Medalha Mérito Tático Policial. Ao todo, foram entregues 82 honrarias a civis e militares na cerimônia que ocorreu no auditório do Quartel do Comando Geral da PMMT.

O comandante da Rotam, tenente-coronel Costa Gomes, relembrou que o primeiro patrulhamento tático em Mato Grosso ocorreu em 1972, com características e filosofia semelhantes às da ROTA de São Paulo na época. Com o passar do tempo, as unidades estaduais evoluíram até o surgimento da Rotam, subordinada ao Comando Especializado da Polícia Militar (CPE-MT).

“Ao longo desses anos, a Rotam tem acumulado uma história de sucesso, marcada por inúmeras intervenções bem-sucedidas, detenções de criminosos de alta periculosidade e ações decisivas na redução dos índices de criminalidade no estado. O profissionalismo e a dedicação demonstrados por nossos policiais têm gerado um impacto positivo na vida dos cidadãos, proporcionando-lhes maior segurança e confiança no trabalho policial”, declarou o tenente-coronel Costa Gomes.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou o trabalho prestado pelos policiais militares da Rotam e ressaltou que a cerimônia de entrega de medalhas é uma oportunidade para enaltecer publicamente os militares, destacando seu empenho, coragem e bravura no patrulhamento tático no estado.

“Essa é uma unidade responsável pelo enfrentamento direto ao crime organizado. Uma unidade de extrema importância em Mato Grosso, responsável pelo patrulhamento tático metropolitano e que hoje comemora 23 anos de criação. Devemos parabenizar nossos policiais militares e colaboradores dessa unidade. A unidade está presente em todos os municípios de Mato Grosso e dá uma resposta rápida à população e à própria Polícia Militar”, discursou durante a solenidade.

A Medalha Mérito Tático Policial foi criada pelo decreto estadual nº 626, em julho de 2016, e é uma forma de homenagear aqueles que contribuíram para a evolução e fortalecimento do patrulhamento tático.

Entre os homenageados da noite estavam a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, que sempre prestou apoio aos projetos sociais da unidade especializada, e os secretários de Estado de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Muraro Derrite, e de Minas Gerais, Rogério Greco.

A medalha também foi entregue aos comandantes-gerais das polícias militares de Tocantins, coronel PM Márcio Mendonça, e de Rondônia, coronel Regis Wellington Silvério, bem como a autoridades civis de Mato Grosso, como a juíza Ana Cristina Mendes, o desembargador Rui Ramos, e o deputado estadual Elizeu Nascimento, entre outros.

Ações sociais e capacitações

Além de ser referência no policiamento ostensivo e tático, a Rotam também promove projetos sociais como o Jiu-Jitsu Rotam e a Escola de Futebol Grêmio Rotam, voltados para crianças e adolescentes, com o objetivo de afastá-los da criminalidade e ociosidade, além de ensinar os valores e princípios da Polícia Militar.

Adicionalmente, a unidade oferece cursos de capacitação e especialização para policiais militares não só de Mato Grosso, mas também de diversos estados do país. São referências de ensino os cursos de Controle de Distúrbios Civis (Choque), Controle e Submissão, Atendimento Pré-Hospitalar em Combate, entre outras especializações.

Fonte: PM MT – MT

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POLÍCIA

Mulher investigada pela Polícia Civil por lavar dinheiro do tráfico adquirindo bens é condenada a 8 anos de prisão

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Uma mulher investigada pela Polícia Civil de Mato Grosso por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, em Itiquira, no sul do estado, foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada nesta segunda-feira (16.09) e inclui também a perda de bens móveis e imóveis da ré.

Romiléia Natácia Ribeiro Lopes, de 38 anos, foi presa preventivamente em julho do ano passado, após a investigação da Delegacia de Itiquira apurar o crime de lavagem de capitais operado por ela a partir de lucro obtido com o tráfico de entorpecentes e organização criminosa, delitos pelos quais o marido dela também foi investigado.

A magistrada Fernanda Mayumi Kobayashi, juíza da Vara Única de Itiquira, determinou na decisão que condenou Romiléia a perda dos bens adquiridos ilicitamente, entre eles 19 imóveis e três veículos que estavam em nome dela e de laranjas.

A ré está detida em uma unidade prisional feminina do estado.

Bens comprados com dinheiro do tráfico

O marido de Romiléia, Cleverson Dyego Serafim de Morais, liderou o tráfico de drogas no município de Itiquira e ambos adquiriram e ocultaram diversos bens imóveis e veículos com o lucro obtido com o tráfico de entorpecentes. Em 24 de junho do ano passado, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de buscas na chácara onde Cleverson morava. Na ocasião, para fugir da abordagem policial, ele pulou no Rio Itiquira e se afogou, sendo o corpo encontrado quatro dias depois pelo Corpo de Bombeiros.

A investigação em relação ao casal comprovou a aquisição de móveis e veículos, entre os anos de 2016 e 2022.

Já a análise da movimentação financeira do casal, avaliada entre o final de 2014 e junho de 2022, apontou que 36 contas bancárias foram movimentadas pelos dois, tanto de Romiléia e Cleverson, quanto em nome dos filhos. O valor movimentado pelo casal superou a quantia de R$ 2 milhões, contudo, a atividade comercial desenvolvida por ela era um pequeno salão de beleza em Itiquira, cuja renda era incompatível com os valores operados nas contas bancárias.

Ao longo das investigações, a equipe da Delegacia de Itiquira constatou que diretamente, ou utilizando o nome de seus filhos, Romiléia adquiriu 15 imóveis, um patrimônio completamente incompatível com sua fonte de renda e cuja origem era proveniente das atividades ilícitas promovidas por Cleverson Dyego. O delegado Felipe Neto ressalta que o que chamou a atenção durante a investigação é que a compra de alguns imóveis foi feita em espécie, antecipadamente ao registro dos contratos imobiliários.

Além dos imóveis registrados em nome da denunciada ou de seus filhos, também foram identificados outros quatro imóveis que comprovadamente pertenciam à ré, todos localizados em Itiquira, mas não estavam escriturados e foram alugados a terceiros.

Romiléia fez diversas tentativas de se desvincular da figura de Cleverson, argumentando que já estavam separados, porém, as informações apuradas na investigação provaram que ambos nunca se separaram de fato.

A ré ameaçou diversas pessoas na cidade, fazendo a cobrança de supostas dívidas, e usando o nome de uma facção criminosa como coação e temor para que a ajudassem a encobrir o patrimônio adquirido ilicitamente.

Cleverson Dyego respondeu a diversos inquéritos policiais pela Delegacia de Itiquira pelos delitos de organização criminosa, tráfico, homicídio, ameaça, furto e tortura.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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