Nesta segunda-feira (6/11) os rodoviários do Distrito Federal darão início à uma greve, reivindicando reajuste salarial, tendo ganhos acima da inflação. Os profissionais do setor estão desde agosto buscando um ajuste.
No último sábado, (4/11), as empresas de transporte público do DF apresentaram uma proposta que previa um aumento de 5,33% nos salários, e nos planos de saúde e odontológico, bem como reajuste de 8% no tíquete de alimentação e 10% no valor da cesta básica. Porém, a categoria não ficou satisfeita com os termos propostos, e confirmou a grave para esta segunda-feira.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários do DF (Sinttrater), os diretores da organização estarão nas portas das empresas para garantir uma adesão maior dos trabalhadores do setor.
A greve será apoiada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), que declarou que estará ao lado dos rodoviários para que eles consigam o reajuste.
“A Central Única dos Trabalhadores está junto com o sindicato e com a categoria, desejando que um acordo chegue para que a população não seja penalizada com a falta de transporte público, que já é precário no Distrito Federal, mas a Justiça deve ser feita e a categoria dos rodoviários precisa ser valorizada e seu pleito ser atendido” Após o vencimento do Acordo Coletivo de Trabalho, no fim de agosto, os rodoviários do DF buscam remunerações maiores e já ameaçaram entrar em greve em outros momentos.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.