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MATO GROSSO

Rodoanel: solução para desafogar trânsito de caminhões entre Cuiabá e VG

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O Rodoanel de Cuiabá e Várzea Grande será uma solução para desafogar o trânsito no perímetro urbano das duas maiores cidades de Mato Grosso. O objetivo da construção é tirar os veículos pesados de dentro das duas cidades, possibilitando que caminhões, ou outros veículos, possam contornar a região metropolitana e seguir viagem de maneira mais rápida.

O primeiro lote da obra, que já está em execução, vai criar uma ligação entre a MT-251, a Estrada de Chapada, até a BR-163/364, já em Várzea Grande. No total, este trecho terá 21,5 quilômetros de extensão e será construído em pista dupla e com pavimento rígido, ou seja, em concreto.
A obra está orçada em R$ 204,9 milhões, sendo que 40% deste recurso é do Governo do Estado e o restante é do Governo Federal. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) é a responsável pela licitação e execução das obras.
Os trabalhos já foram iniciados em duas chamadas obras de arte. A primeira são duas novas pontes sobre o Rio Cuiabá. As estruturas estão localizadas próximas da continuidade do trecho já existente do Rodoanel, próximo à Avenida Antártica.
A outra obra é um viaduto sobre a MT-010, a Estrada da Guia. As duas obras estão em fase de fundação e concretagem de vigas de sustentação. Também está sendo realizada a limpeza de um trecho da rodovia entre a Avenida Antártica e a MT-010.
O projeto ainda prevê a construção de uma trincheira no encontro do Rodoanel com a Avenida Antártica e um viaduto no encontro com a BR-163, em Várzea Grande. Também serão construídas duas passagens de nível, que funcionam como retornos, em pontos de maior movimentação.
O Rodoanel de Cuiabá e Várzea Grande foi licitado em Regime Diferenciado de Contratação Integrado, modalidade na qual a empresa vencedora é responsável pela elaboração dos projetos e execução das obras. Assim que os projetos são aprovados pela Sinfra-MT e pelo DNIT, as obras são iniciadas.
A obra do Rodoanel foi iniciada em 2006, mas ficou paralisada por muitos anos. Ainda há a previsão de construção de um segundo trecho, ligando a Estrada de Chapada até a BR-163/364 na altura do Distrito Industrial de Cuiabá.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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