Na manhã desta quinta-feira (16), a Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro deflagrou a 2ª fase da “Operação Tamoios”, que visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas.
A operação foi deflagrada em agosto de 2021, investigando traficantes internacionais que transportavam cocaína do Rio de Janeiro até Vitória, no Espírito Santo, onde era acoplada a cascos de embarcações pesqueiras que iam para a Europa, com o apoio de mergulhadores profissionais.
Hoje, Operação da Polícia Federal contra tráfico internacional de drogas no Rio de Janeiro: bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens móveis e imóveis no valor de até R$ 126 milhões. Entre os bens sequestrados estão dois apartamentos de luxo localizados em frente à praia… pic.twitter.com/GaflEiqh9m
Cerca de 50 policiais federais estão cumprindo oito mandados de busca e apreensão, além de sete mandados com medidas cautelares expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
A quebra de sigilos bancário e fiscal dos envolvidos confirmaram a aquisição de bens em nomes de terceiros com o intuito de “lavar” dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
Diante disso, a Justiça Federal determinou o bloqueio de contas e sequestro de bens, como apartamentos de luxo localizados em frente à praia da Barra da Tijuca (RJ), uma casa em Angra dos Reis (RJ), automóveis de luxo e motos aquáticas. Somados os valores de todos os bens, o valor chega a R$126 milhões.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.