Uma mulher, identificada como Helen Bitencourt Perrone, morreu na tarde deste sábado (29) após ser baleada durante uma perseguição entre policiais militares e criminosos na Avenida Brasil, altura de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. A Polícia Militar instaurou um procedimento interno para apurar o caso.
Segundo a corporação, agentes do Batalhão Especial de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) foram acionados para uma ocorrência de roubo de veículo na Avenida Brasil na madrugada deste sábado (29). De acordo com o comando da unidade, os policiais estavam patrulhando a região quando foram informados por uma vítima que seu veículo havia sido roubado por criminosos armados, que seguiram sentido a Rodovia Rio-Santos.
A PM informou que, durante a tentativa de abordagem, os suspeitos efetuaram disparos contra os policiais, que revidaram, dando início a um confronto. Depois que a troca de tiros terminou, os bandidos se envolveram em um acidente de trânsito e fugiram acessando uma área de mata, conforme disse a corporação.
No interior do veículo abandonado foram encontrados uma pistola, dois carregadores, um porta carregador, um relógio, um aparelho de telefone celular, uma carteira e cartões de banco.
Posteriormente, os agentes foram informados por policiais do 27° BPM (Santa Cruz) que uma vítima de disparo de arma de fogo havia dado entrada no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Helen Perrone deu entrada na unidade com quadro grave, passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde deste sábado (29). Júlio Calmon, concunhado da vítima, escreveu em sua rede social que o tiro que acertou Helen partiu da arma dos policiais. A mulher voltava de um aniversário de 15 anos realizado na Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio.
“A violência do dia a dia está aí até atingir alguém próximo. Hoje é a Hellen, mãe de uma adolescente e mulher do meu cunhado. Tudo porque a PM dá tiros a esmo na Av. Brasil. É isso: todo mundo sabe e ninguém quer mais saber. Afinal, amar ao próximo é tão démodé. Mais uma cidadã morta por quem deveria proteger. E dizem que ela existe para ajudar”, postou.
A PM ressaltou que o comando do BPVE instaurou um procedimento apuratório interno para analisar se o tiro que atingiu a vítima partiu dos policiais responsáveis pela ocorrência.
De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado na 36ª DP (Santa Cruz). Os agentes realizam diligências para identificar a origem do disparo que atingiu a vítima e esclarecer todos os fatos.
Prisão de suspeitos do roubo Uma dupla, suspeita de pertencer ao grupo que roubou o automóvel envolvido na perseguição pela Avenida Brasil, foi presa na manhã deste sábado (29) em uma região de mata da Rodovia Rio-Santos.
A prisão foi realizada por agentes do 33º BPM (Angra dos Reis) que realizaram buscas pela região. Os presos foram levados para a 165ª DP (Mangaratiba), onde o caso foi registrado.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.