O governador Cláudio Castro, do estado do Rio de Janeiro, se reuniu, nessa quarta-feira (11), com o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, para alinhar o processo de pedido de transferência de líderes das facções criminosas do Rio para presídios federais.
O encontro foi na sede do Ministério Público. Castro disse que “o trabalho será feito em conjunto com as forças estaduais de segurança e os promotores de justiça. É preciso ter critérios claros e detalhados para que a transferência seja feita de forma correta e benéfica para o estado”.
O balanço da Operação Maré também foi abordado na reunião, além da parceria estratégica do governo local com o Ministério Público estadual.
Prejuízo de R$ 20 milhões
“Quero parabenizar os nossos agentes de segurança pública. Em apenas três etapas da Operação Maré, já demos um prejuízo de mais de R$ 20 milhões às facções criminosas e vamos continuar asfixiando essas máfias. Continuaremos com o trabalho focado em tecnologia, aliado à inteligência e estratégia. Estamos no caminho certo”, avaliou Castro.
O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, falou da importância da parceria dos órgãos estaduais e federais no combate à criminalidade. “A segurança pública é prioridade para o Ministério Público. Já atuamos de forma efetiva com investigação criminal, execução penal, ocupação irregular do solo e sistema financeiro, entre outras funções pertinentes ao Ministério Público. Com relação à transferência de presos, estamos trabalhando em conjunto com as forças de segurança estaduais e a lista será elaborada com responsabilidade e estratégia”, finalizou.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.