Em uma semana marcada por intenso calor, o Rio de Janeiro estabeleceu nesta quinta-feira (16) novo recorde de temperatura em 2023: 42,6 graus Celsius (°C). O termômetro que registrou tal temperatura foi o do bairro de Guaratiba, na zona oeste da cidade, que tem chamado a atenção pela sensação térmica de mais de 50 °C no período da manhã.
No início da tarde, momento em que o recorde foi estabelecido, a maior sensação térmica era de 53,3°C, no bairro do Jardim Botânico, na zona sul.
Antes desta quinta-feira, o recorde anterior tinha sido estabelecido pela onda de calor que se abateu sobre o Brasil desde o fim de semana. No domingo (12), termômetros do bairro de Irajá, na zona norte, marcaram 42,5°C.
Para esta sexta-feira (17), o Alerta Rio prevê que as temperaturas continuem acima dos 40°C, sem previsão de chuva. A umidade relativa do ar deve continuar entre 21% e 30% no período da tarde em alguns pontos da cidade.
Já entre o sábado (18) e o domingo (19), áreas de instabilidade estarão presentes, associadas à passagem de uma frente fria no mar. Com isso, há previsão de pancadas de chuva moderada a forte a partir da tarde de sábado e a qualquer momento do domingo, podendo passar de 25 milímetros por hora. Os ventos estarão moderados, podendo haver rajadas fortes durante as pancadas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.