As praias do Rio de Janeiro podem ter ondas que chegam a uma altura de 2,5 metros até meia-noite deste sábado (6). A previsão consta de aviso de ressaca emitido pela Marinha do Brasil. A recomendação é para evitar o banho e a prática de esportes no mar e também não permanecer em mirantes na orla. Pescadores também são orientados a não navegar.
A preocupação torna-se maior por causa do ao calor, o que aumenta o fluxo de pessoas em direção à praia. Segundo o Sistema Alerta Rio, mantido pela prefeitura, a temperatura pode chegar a 31 graus.
O calor deve se intensificar ainda mais nos próximos dois dias. Na terça-feira (8), com a aproximação e passagem de uma frente fria sobre o oceano, o tempo pode ficar instável: a previsão, segundo o Sistema Alerta Rio, é de chuva fraca a moderada, com ventos moderados e declínio acentuado das temperaturas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.