O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para temporais no Rio Grande do Sul nos próximos dias.
De acordo com os meteorologistas, uma frente irá estacionar entre esta segunda-feira (18) e terça-feira (19) em parte do estado, influenciando o tempo com a concentração de nuvens carregadas.
A previsão é de mais chuva no centro-sul do estado. Volumes de água podem superar os 150 milímetros (mm).
Enquanto isso, o restante do país enfrentará uma onda de calor nesta semana.
Mais de uma centena de municípios gaúchos estão em processo de reestruturação após os estragos deixados pelas chuvas intensas e enchentes em razão da passagem de um ciclone extratropical.
Segundo o governo estadual, quase 360 mil pessoas foram afetadas pelas inundações. Foram registradas 48 mortes e nove pessoas continuam desaparecidas.
São 20.988 desalojados (que abandonou a habitação temporariamente e se alojou em casa de parentes, amigos) e 1.088 desabrigados (que necessita de abrigo público).
Até o momento, seis trechos de rodovias estão com bloqueios totais ou parciais, por terem sofrido os impactos das chuvas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.