Com a localização de mais uma vítima, o balanço da Defesa Civil gaúcha (DCRS) aponta que o número de mortos em decorrência das fortes chuvas no Rio Grande do Sul já chega a 173. A vítima, encontrada na cidade de Roca Sales, ainda não foi identificada.
“É um momento de muita tristeza para todos do estado. Estamos enfrentando uma das piores tragédias naturais da história recente do Rio Grande do Sul”, lamentou o governador Eduardo Leite (PSDB).
Apesar do aumento no número de mortos, há um alívio em relação aos desaparecidos, que agora totalizam 38. Mais de 2,3 milhões de moradores foram afetados em 475 municípios, segundo dados atualizados.
As fortes chuvas que atingiram o estado desde o final de abril deixaram um rastro de destruição, com enxurradas e inundações ao longo de rios como Taquari, Sinos, Caí, Gravataí, Pardo e Jacuí.
O transbordamento do Rio Guaíba inundou bairros da capital Porto Alegre e seguiu em direção à Lagoa dos Patos, causando alagamentos em cidades como Rio Grande e Pelotas.
A infraestrutura em todo o estado está fortemente comprometida, com dezenas de deslizamentos e pontes arrastadas, deixando milhares de famílias ilhadas. Mais de 77 mil resgates já foram realizados, enquanto a rodoviária e o aeroporto de Porto Alegre foram alagados e tiveram as operações interrompidas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.