O Riacho Fundo II ganhou a sua primeira agência bancária nesta segunda-feira (3). Com 29 anos de idade e mais de 72,9 mil moradores, a cidade passa a contar com uma unidade do Banco de Brasília (BRB) . No local, poderão ser atendidos os 25 mil correntistas que moram na região administrativa, além de beneficiários de programas do GDF e novos correntistas.
A agência está localizada na QN 5B, conjunto 2, lote 4, e foi inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha e pela vice-governadora Celina Leão. Ambos lembraram dos equipamentos públicos que a cidade tem recebido desde 2019, essenciais para o desenvolvimento da região.
“Nós buscamos resolver todos os problemas da cidade. Aqui na área da Saúde nós entregamos uma belíssima UBS [Unidade Básica de Saúde], tem UPA [Unidade de Pronto Atendimento] aqui na cidade. Nós colocamos à disposição da população também, dos comerciantes, os lotes pela Terracap para o desenvolvimento da cidade. E um dos pedidos que nós tínhamos aqui desde o início de 2019 era uma agência bancária. Então, a gente vem cumprindo mais esse compromisso que nós tínhamos com a população”, disse o governador Ibaneis Rocha.
“Os pedidos da comunidade têm sido atendidos, como a construção do viaduto, a UBS, o centro de línguas (CIL), temos duas escolas que nós estamos entregando, creche e tantas outras obras. Mas, era necessário também ampliar o nosso comércio, onde os lotes foram colocados em licitação, a construção de postos de combustíveis também, que foi um pedido da própria comunidade, para que ela tivesse toda essa infraestrutura”, reforçou Celina Leão.
Novas agências
Até o fim deste semestre, o BRB vai entregar 22 agências no DF. Segundo o banco, o Riacho Fundo II tem cerca de 25 mil clientes que moram na região administrativa e são atendidos em outras unidades e que agora poderão receber suporte na primeira agência da cidade.
“O banco traz dignidade, oportunidade, inclusão social e financeira, além de uma série de benefícios sociais prestados pelo GDF que são geridos pelo banco e as pessoas vão poder ser atendidas aqui agora”, pontuou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
A aposentada Maria Francisca da Silva, 76 anos, é uma das correntistas do banco que vai pedir a mudança de agência para a unidade do Riacho Fundo II. “Trabalhava na Candangolândia e fui transferida para cá, mas não trouxe a conta. Deixei a conta lá, porque aqui não tinha banco, eu não queria levar para o Recanto das Emas e nem para o Riacho Fundo. Agora está pertinho de casa, está dentro da minha casa praticamente”, comemora.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.