O primeiro retrato oficial do rei Charles desde sua coroação foi divulgado, e tem causado críticas nas redes sociais. Criada pelo artista Jonathan Yeo, a obra está sendo rotulada como “demoníaca”, retratando o monarca supostamente imerso em chamas infernais e com mãos manchadas de sangue.
Alguns internautas interpretaram a pintura como uma crítica ácida à monarquia, sugerindo que Yeo poderia ser contra o sistema real. O Instagram foi inundado com comentários criticando a estética da obra.
“Lamento dizer, mas parece que ele está no inferno”, escreveu uma pessoa, enquanto outra observou: “Parece que ele está mergulhado em sangue.”, outro seguidor provocou. “Tenho certeza de que isso é uma sátira”.
Além das críticas à obra em si, há quem a interprete como um retrato antimonárquica, e levantou a questão do “derramamento de sangue colonial produzido pelo imperialismo britânico”.
Em contrapartida, o autor da obra demonstrou o orgulho de assinar o retrato. “Foi um privilégio e um prazer ter sido contratado pela The Drapers’ Company para pintar este retrato de Sua Majestade o Rei, o primeiro a ser revelado desde a sua coroação”, escreveu Yeo na postagem que gerou a polêmica.
O artista conclui expressando que tentou captar o melhor do rei. “Faço o meu melhor para capturar as experiências de vida e a humanidade gravadas no rosto de qualquer modelo e espero que tenha sido isso que consegui neste retrato. Tentar captar isso para Sua Majestade o Rei, que ocupa um papel tão único, foi um tremendo desafio profissional, do qual gostei muito e pelo qual sou imensamente grato”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.