O Exército indiano segue mobilizando esforços para realizar o resgate dos 41 trabalhadores presos em um túnel subterrâneo no Himalaia desde o dia 12 de novembro.
Neste domingo, um maquinário especial para operações de resgate irá chegar a Uttarashi, cidade no norte da Índia onde estão localizados os trabalhadores.
Essa será a segunda máquina levada ao local para tentar realizar o resgate. Na última semana as autoridades tentavam alcançar o local onde as vítimas estão, mas a ferramenta utilizada para a operação quebrou.
Agora, a expectativa oficial é que os trabalhadores só sejam resgatados no fim de dezembro, próximo ao Natal, afirmou Arnold Dix, especialista em túneis que trabalha em cooperação com os oficiais indianos.
O túnel em que os trabalhadores estão presos possui 8,5 metros de altura e mais de 2 km de extensão. Oxigênio, água e alimentos estão sendo fornecidos para as vítimas, que se comunicam com as equipes de resgate via rádio.
As autoridades indianas trabalham com duas opções de resgate: a primeira é uma máquina que faz um corte a plasma para retirar as estruturas metálicas e tentar instalar um grande tubo de aço para que os trabalhadores deixem o túnel.
Segundo o ministro-chefe de Uttarakhand, Pushkar Singh Dhami, as autoridades tentam também realizar uma abertura vertical de 89 metros de profundidade para retirar as vítimas.
A construção do túnel na região é polêmica. A ideia do projeto é realizar uma ligação a diversos templos hindus por baixo da Cordilheira do Himalaia, mas os impactos ambientais da obra geraram muito debate nos últimos anos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.