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Renato Russo ganha homenagem em rua eternizada pela bossa-nova

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A Rua Nascimento Silva, em Ipanema, bairro nobre da zona sul do Rio de Janeiro, está eternizada na música brasileira pelos versos escritos por Vinicius de Moraes, na letra de Carta ao Tom.

“Rua Nascimento e Silva, 107
Você ensinando pra Elizete
As canções de Canção do amor demais”

O endereço é uma referência ao prédio em que morou o parceiro Tom Jobim, de 1954 a 1960. Uma placa indicativa dá um destaque ao imóvel e é ponto para visitantes tirarem uma selfie. A parceria entre os dois gênios da bossa-nova, aliás, é uma das justificativas para – a 80 metros do número 107 – a rua fazer esquina com a Vinicius de Moraes.

Agora, se um curioso pela história da música brasileira atravessar a rua e caminhar por oito minutos vai encontrar outra placa, uma que indica onde morou um dos grandes nomes do pop rock nacional. No número 378 da arborizada Nascimento Silva, um prédio de quatro andares, da época em que não era muito comum ter varandas, foi o último endereço do líder da Legião Urbana, Renato Russo. O cantor morou lá de 1990 a 1996.

Rio de Janeiro (RJ), 26/07/2023 - Prédio onde viveu Renato Russo se torna Patrimônio Cultural Carioca. Imóvel na Rua Nascimento Silva, em Ipanema, foi capa do primeiro álbum solo do cantor e recebeu placa azul do Circuito da Música. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 26/07/2023 - Prédio onde viveu Renato Russo se torna Patrimônio Cultural Carioca. Imóvel na Rua Nascimento Silva, em Ipanema, foi capa do primeiro álbum solo do cantor e recebeu placa azul do Circuito da Música. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

Prédio onde viveu Renato Russo se torna Patrimônio Cultural Carioca – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Um fã atento de Renato Russo vai perceber que a portaria do prédio aparece na foto de capa do álbum solo Stonewall Celebration Concert, de 1994. Renato está em pé, segurando uma flor.

Lugar para selfies

Apesar de ser uma rua tranquila e de pouco movimento, não demorou para a reportagem da Agência Brasil encontrar turistas querendo levar uma recordação do lugar. A psicóloga Riane Rebouças Veloso é de João Pessoa e surpreendeu-se ao passar pelo prédio. “Eu sabia que era por aqui, mas não sabia que era exatamente em frente onde a gente estava. Foi emocionante quando a gente se deparou. Uma surpresa bem bacana”, disse logo após tirar uma foto da fachada.

Emoção também para a filha dela. “É muito legal saber que a gente está tão perto de onde morou um dos maiores cantores do Brasil, se não, o maior”, contou a estudante Mariana Rebouças.

A placa indicativa é uma iniciativa do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), da prefeitura do Rio de Janeiro, e transforma o lugar em Patrimônio Cultural Carioca. É uma forma de a cidade identificar bens e locais com valores ligados à cultura e à identidade do carioca. A placa oferece informações para que os visitantes conheçam mais sobre os determinados temas.

“O IRPH tem como atribuição proteger, conservar e valorizar o patrimônio cultural da cidade. O projeto Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca tem como objetivo divulgar e informar sobre o rico acervo de bens culturais e as personalidades da cidade do Rio de Janeiro. A placa alusiva ao Renato Russo está no Circuito da Música e visa homenagear importantes compositores da música popular brasileira”, explicou a presidente do IRPH, Laura Di Blasi, no site da prefeitura.

Cinco álbuns

A placa no prédio onde morou Renato Russo oferece rápidas informações, como datas de nascimento e morte, a participação na Legião Urbana e que cinco álbuns nasceram naquele endereço.

“Renato Russo faz parte da história e do imaginário carioca. O Rio e o bairro de Ipanema foram escolhidos pelo artista como moradia e lá ele compôs pelo menos cinco álbuns. Esta homenagem é mais do que merecida e necessária para eternizar a parceria do Renato Russo com a Cidade Maravilhosa”, disse o subprefeito Flávio Valle.

Outros discos que Renato compôs no endereço são o V, O Descobrimento do Brasil e A Tempestade, da Legião Urbana; e o solo Equilíbrio Distante.

Biografia

Renato Manfredini Júnior nasceu no Rio de Janeiro, em 1960. Mas os primeiros passos na carreira artística, ainda na adolescência, e a explosão para o sucesso se deram em Brasília. Em 1979 formou a banda Aborto Elétrico. Três anos depois, se tornou “O Trovador Solitário”, para logo em seguida criar a Legião Urbana. A partir de 1993 se aventurou também em carreira solo. Em quase duas décadas, Renato foi uma das vozes que mais embalaram ouvidos de uma geração.  

O cantor morreu em 11 de outubro de 1996, aos 36 anos, por complicações causadas pelo contágio pelo vírus HIV. Ele descobriu a doença em 1989, segundo o site oficial do artista, mantido pelo filho dele, o produtor cultural Giuliano Manfredini. 

A idolatria persiste até os dias de hoje, com uma produção musical que continua viva e atemporal para aqueles que tanto se identificam com as letras e reflexões.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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