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Renan Calheiros diz que levará Abin paralela às cortes internacionais

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Renan Calheiros diz que levará Abin paralela às cortes internacionais
ESTADÃO CONTEÚDO

Renan Calheiros diz que levará Abin paralela às cortes internacionais

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) prometeu levar o caso do monitoramento ilegal de opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) à Justiça, inclusive em cortes internacionais. Segundo o parlamentar, que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a gestão do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19, a atuação do colegiado pode ter sido prejudicada por uma “grampolândia” orquestrada por órgãos do governo Bolsonaro.

Em postagem no X (antigo Twitter) nesta sexta-feira (12), Renan disse que as revelações da investigação da Polícia Federal (PF) podem justificar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) reabra apurações da CPI, que foram engavetadas pelo ex-procurador-geral Augusto Aras. “Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por Augusto Aras (ex-procurador-geral da República)” , afirmou o senador.

Neste sábado (13), ele voltou ao tema, afirmando que é preciso refundar a Agência Brasileira de Inteligência, pois ela está servindo a interesses políticos, e não ao País.

Além de Calheiros, a Polícia Federal investiga se a Abin paralela monitorou outros quatro deputados federais, três senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita e quatro jornalistas. Na quinta-feira (11), a PF deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha, que apura os monitoramentos irregulares.

Entre as provas coletadas pelos investigadores, está a gravação de uma reunião entre o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro, e o ex-presidente. Na gravação, eles discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas”, que mirou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Em novembro de 2022, nas vésperas do término do mandato de Bolsonaro na presidência, Augusto Aras pediu o arquivamento das investigações relacionadas ao relatório da CPI. Em fevereiro de 2023, a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, contrariou o parecer e determinou a continuidade do inquérito. O caso ainda tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Fonte: Nacional

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Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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