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MUNDO

Reino Unido pode melhorar acordo “malfeito” do Brexit, diz novo premiê

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O novo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, prometeu nesta segunda-feira (8) garantir um acordo melhorado com a União Europeia sobre as regras comerciais pós-Brexit e reformular o “acordo malfeito” assinado pelo ex-premiê Boris Johnson.

Em discurso em Belfast, após conversas com os líderes da Irlanda do Norte, onde as regras comerciais pós-Brexit dominam o debate público há anos, Starmer disse que seu governo precisará primeiro implementar mudanças no acordo atual para construir confiança com a UE.

“Acreditamos que podemos conseguir um acordo melhor do que o acordo malfeito que Boris Johnson trouxe para casa e trabalharemos nisso”, disse Starmer aos repórteres, que obteve uma vitória esmagadora na semana passada em uma eleição geral.

“Não conseguiremos um relacionamento melhor a menos que demonstremos compromisso com o relacionamento e com os acordos que já foram estabelecidos”, acrescentou.

O Partido Trabalhista descartou a possibilidade de voltar a participar do mercado único ou da união alfandegária da UE, mas disse que é possível remover algumas barreiras comerciais com o bloco, do qual o Reino Unido saiu em 2020.

O maior partido pró-Reino Unido da Irlanda do Norte encerrou um boicote à assembleia depois de ajustes nas regras comerciais garantidos pelo ex-primeiro-ministro Rishi Sunak em fevereiro, mas desde então vem pedindo mais mudanças.

Questionado sobre a perspectiva de um referendo sobre uma Irlanda unida depois que os nacionalistas irlandeses do Sinn Fein se tornaram o maior grupo da província no Parlamento, Starmer disse que “agiria de acordo com o Acordo da Sexta-Feira Santa” – o acordo de paz de 1998 que encerrou três décadas de violência sectária.

De acordo com o acordo, um referendo fica a critério do governo britânico se “parecer provável” ao ministro britânico para a Irlanda do Norte que uma maioria seria a favor do corte de laços com Londres.

Starmer, que visitou no domingo (7) Edimburgo, na Escócia, deve continuar em uma turnê pós-eleitoral pelas quatro nações do Reino Unido com uma visita a Cardiff, no País de Gales, nesta segunda-feira.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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