Milhões de celulares no Reino Unido ‘tocaram’ uma sirene de emergência em alto volume e exibiram uma mensagem de alerta no último domingo (23) às 11 horas da manhã (horário de Brasília).
O sinal é teste para o novo sistema de alerta de emergência do governo britânico, que será usado para comunicar a população sobre situações de risco de vida, tais como fortes enchentes, incêndios, condições climáticas extremas e ataques terroristas.
A iniciativa foi uma oportunidade para que todos os telefones equipados com as tecnologias Android e Apple 4G e 5G pudessem emitir um alerta de emergência, mesmo estando no modo silencioso.
Sistemas semelhantes já são usados em outros países, entre eles os Estados Unidos, Canadá, Japão e também Holanda.
No caso do Reino Unido, o governo pretendia que todos os telefones do país tocassem a sirene, mas devido a problemas técnicos o alerta não conseguiu cumprir a meta.
A mensagem foi exibida na tela do celular e explicava que a sirene era apenas um teste e que as pessoas não precisavam tomar nenhuma ação de prevenção de fato naquele momento.
Possíveis riscos
Oganizações que trabalham com vítimas de violência doméstica manifestaram preocupação de que o alerta de emergência possa revelar a localização de telefones secretos mantidos pelas vítimas.
Essas pessoas, em risco de abuso, foram aconselhadas a desligar todos os dispositivos móveis que desejassem manter ocultos durante o teste de domingo, para que os telefones não fossem descobertos por um agressor.
Jornais do país chegaram a publicar guias com ‘passa-a-passo’ sobre como desativar permanentemente a sirene do celular. Outra opção para evitar o toque da sirene é colocar o telefone no modo avião.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.