Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Shamriz conseguiram fugir do cativeiro e tentavam chegar até Israel. Os três reféns foram mortos durante uma operação de tropas israelenses em Shejaiya, bairro da Cidade de Gaza, no norte do território palestino, enquanto tentavam voltar para casa carregando uma bandeira branca.
Com cartazes pedindo “traga-os para casa agora” e “exigimos um acordo”, o grupo se reuniu em frente à base militar de Tel Aviv, antes de marchar pelas ruas da capital portando bandeiras de Israel manchadas de tinta vermelha, para simbolizar o sangue das vítimas, além de cartazes com fotos dos desaparecidos desde o início da guerra.
“Durante os combates em Shejaiya, uma força das Forças de Defesa de Israel identificou erroneamente três reféns israelenses como uma ameaça. Como resultado, a força disparou contra eles e eles foram mortos”, disse em comunicado o porta-voz do Exército israelense Daniel Hagari.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu desculpas às famílias das vítimas e disse que aprendeu “lições necessárias” com as mortes deles, mas afirmou que incursões no território palestino vão continuar.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.