Connect with us

MATO GROSSO

Reeducandos da Cadeia Pública de Barra do Garças vão trabalhar na reforma da Associação de Cegos

Publicado

em

Dez reeducandos da Cadeia Pública de Barra do Garças irão trabalhar na obra de reforma da Associação Barra-Garcense dos Cegos. A medida faz parte do trabalho de reinserção social da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), por meio da Polícia Penal em Barra do Garças.

O trabalho dos reeducandos é recompensado com salário e redução de pena, além da reinserção social, conforme o diretor da Cadeia Pública de Barra do Garças, Maicon Oliveira. Ele ressalta a importância da iniciativa, tanto para os presos quanto para as pessoas com deficiência visual que serão beneficiadas com a reforma.

“Isso ocorre com o apoio da Saap, que trabalha duro em cima da reinserção social a partir da mão de obra do reeducando, o que é importante para os presos. Assim, a Cadeia Pública também está fazendo o bem junto a sociedade ”, afirma o diretor.

A obra terá foco em ambientes como cozinha e banheiros, mas visa promover melhorias em toda a casa. A presidente da Associação Barra-Garcense dos Cegos, Sebastiana Oliveira, ressalta que a reforma vai melhorar a acessibilidade do local e garantir mais segurança a quem passa pela associação.

Orçada em R$ 62 mil, a reforma será custeada por meio de parcerias. A Polícia Penal fará a doação de R$ 20 mil, com dinheiro arrecadado na ‘Cãominhada & Cãorrida’ realizada em parceria com empresas do ramo animal da cidade. O Poder Judiciário também doará R$ 20 mil, e o restante do valor, R$ 22 mil, será custeado pela Câmara Municipal, a partir dos vereadores Zé Gota, Secreta Bike e Pedro Filho.

Além desse projeto, a Cadeia Pública da cidade já realizou outras ações como essa. No mês de março, a Sesp colaborou com mão de obra para o projeto ‘Reconstruir: Minha Casa, Meu Lar, Meu Porto Seguro’, que restaurou casas de pessoas com dificuldades motoras e idosas, na cidade de Pontal do Araguaia.

(Sob supervisão de Fabiana Mendes)

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora