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Rede pública do DF alerta para problemas na coluna causados pelo uso incorreto do celular

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Rede pública do DF alerta para problemas na coluna causados pelo uso incorreto do celular
Agência Brasil

Rede pública do DF alerta para problemas na coluna causados pelo uso incorreto do celular

Você está sentado no sofá, mexendo em seu celular. Sem perceber, sua postura vai ficando mais torta, o pescoço arqueado para baixo e os ombros curvados. Parece familiar? O uso frequente do celular sem os devidos cuidados pode resultar em problemas posturais.

Cada vez mais comum, essa posição não é exatamente amiga da sua coluna. Ela coloca uma pressão enorme sobre as vértebras cervicais e lombares, o que pode, com o tempo, resultar em dores persistentes e até mesmo em problemas mais sérios, como hérnia de disco.

Segundo o médico Roberto Lima, referência técnica distrital (RTD) de Ortopedia da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), a curto prazo, um indivíduo pode sentir desconforto e cansaço na região dos ombros e da coluna, que podem evoluir para um cenário de acometimento da coluna. Ele ainda explica que a depender do paciente, a má postura pode resultar em uma sobrecarga de até 20% na região.

“No celular, a gente fica contra a curvatura fisiológica. O ato de ficar nessa postura incorreta exige uma sobrecarga direta no local, ao ponto de causar fadiga muscular e evoluir para uma dor. Essa postura, quando adotada de forma repetitiva, pode resultar em hérnia de disco, discopatias cervicais, que acabam levando a um quadro de dor e limitação funcional”, pontua o ortopedista.

Mudança de comportamento

Um estudo recente chamado State of Mobile , feito pela Data.AI , revelou que o brasileiro passa, em média, 5 horas por dia usando o celular. Esse número coloca o Brasil na quinta posição de países que mais usam o aparelho por dia, ficando atrás apenas de Indonésia, Tailândia, Argentina e Arábia Saudita.

Não à toa, o tempo dedicado ao celular leva pacientes a procurarem tratamento em clínicas e hospitais. Roberto Lima revela que o tratamento pode ser feito em duas etapas, a depender do quadro do paciente. A primeira delas consiste, por exemplo, no uso de medicamentos. Já a segunda está voltada a mudanças de comportamento.

“Num quadro de primeira fase, de uma etapa aguda, iremos tratar a dor, fazer o uso de medicamentos para tratar os sintomas, recomendar terapias, acupunturas. A segunda fase é mais importante, e até mais difícil, porque depende da pessoa mudar o hábito”, afirma.

De acordo com Roberto Lima, essa combinação de postura inadequada e movimentos repetitivos não é a melhor para o nosso corpo, que foi projetado para se movimentar e variar de posição. Segundo ele, uma rotina de exercícios físicos pode auxiliar no processo de tratamento e até mesmo evitar que o uso excessivo do celular resulte em problemas na coluna.

“Quando a gente fica com a postura incorreta, a gente vai contra a curvatura natural da coluna. É preciso que o paciente tenha uma vigilância constante com a postura. Além disso, atividades como musculação, pilates e RPG vão ajudar a fortalecer as musculaturas e articulações da região e evitar maiores problemas”, esclarece o especialista.

Pequenas pausas

Mas, afinal, quais são os cuidados e a postura ideal para usar o celular? O ortopedista Roberto Lima listou algumas dicas:

→ Utilizar o celular na altura dos olhos

→ Priorizar o uso de computadores e cadeiras adequadas para a postura

→ Preferir usar o aparelho enquanto estiver sentado

→ Não passar muito tempo na mesma posição

→ Evitar o uso excessivo de telas, realizando pequenas pausas ao longo do dia

“O ângulo ideal é aquele que você não força a curvatura fisiológica natural da cervical. O celular tem que ficar na altura dos olhos. Quanto mais a cabeça ficar na linha do horizonte e o olhar próximo a isso, menor a sobrecarga”, afirma o médico. “É preciso condicionar o corpo à rotina. É a soma de terapias e comportamentos que vai fazer com que essa dor não se manifeste.”

Roberto Lima também chama a atenção dos pais para monitorar o uso de celular perto de crianças e adolescentes que, por estarem com o corpo em desenvolvimento, podem ser os mais afetados pelas consequências em razão da má postura.

“A geração que já nasce no celular tem esse estímulo desde pequena. Ela já cresce com essa postura errada. Tem que ficar atento para não ficar com a postura viciosa. Alguns casos são reversíveis, quando essa má postura é corrigida. Só que, a partir do momento em que essa sobrecarga, não é tratada poderá evoluir para algo crônico.”

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Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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