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Rede de unidades básicas de saúde garante atendimento a pessoas em situação de rua

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Rede de unidades básicas de saúde garante atendimento a pessoas em situação de rua
Henrique Neri

Rede de unidades básicas de saúde garante atendimento a pessoas em situação de rua

Ser atendido por profissional de saúde, receber medicamentos, fazer um curativo, tomar vacina, tratar os dentes, receber atenção psicossocial, acompanhar uma doença crônica, iniciar um tratamento ou receber encaminhamento para um especialista. A ampla oferta de serviços da rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal acolhe toda a população, incluindo as pessoas em situação de rua, que muitas vezes não dispõem de um comprovante de residência, por exemplo.

“O atendimento em unidade de saúde é um direito e é garantido a essa população”, afirma a gerente de Serviço Social da Secretaria de Saúde do DF (SES), Mariana Mota. O acolhimento a esse público é uma das atribuições dos 232 assistentes sociais do quadro de servidores da pasta. O trabalho vai desde identificar situações de vulnerabilidade, como ausência de documentos, até esclarecer sobre direitos e serviços oferecidos pelo poder público, como Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Cartão Prato Cheio ou a respeito das unidades de acolhimento, por exemplo. “Comunicamos às unidades da política de assistência social a respeito de pacientes que possuem perfil para acesso aos benefícios e serviços”, complementa a gerente.

Os serviços de saúde também são assegurados. Lotada na UBS 6 de Taguatinga , próxima à Praça do Relógio e à ampla área comercial da região administrativa, a assistente social Verônica de Andrade conta que essa mobilização da equipe tem por finalidade assegurar o atendimento a pessoas em situação de rua.

“Nossos servidores são treinados para garantir o acesso à saúde e oferecer os serviços”, explica. As principais demandas são pontuais, como troca de curativos e atendimento odontológico, porém, as equipes trabalham para garantir atendimento integral.

Unidades de atenção especializada, como ambulatórios, policlínicas, unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e hospitais também fazem parte da rede de atendimento a pessoas em situação de rua, sendo que as unidades do Caps e hospitais têm serviços de porta aberta, isto é, de atendimento a quem for até o local.

“Às vezes o paciente chega pedindo ajuda, sem saber que já se trata de um direito assegurado”, diz a assistente social Joelma Santos, do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Mais uma vez, o papel da servidora é esclarecer sobre a oferta de serviços, explicar os direitos do cidadão e garantir o atendimento.

A SES conta com sete equipes do Consultório na Rua, com atuação itinerante por todo o Distrito Federal, servindo como porta de entrada para todos os serviços de saúde.

*Com informações da SES

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Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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