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MATO GROSSO

Rede de lojas Magalu adere ao Vigia Mais MT e diretor da empresa defende versão nacional de programa

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O diretor nacional da Rede Magalu, Michel Ferreira Rocha, assinou, nesta terça-feira (19.12), na Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT), o termo de adesão ao programa Vigia Mais MT e defendeu uma versão nacional do modelo estadual de monitoramento em segurança pública.

“Não há, em nenhum estado ou cidade do país um projeto ou programa de monitoramento em segurança pública com a integração que vi aqui. O Vigia Mais MT é um modelo de programa que poderia ser nacional, atender ao país. Seria o Vigia Mais Brasil”, declarou.

Ele afirmou que conheceu o Vigia Mais MT durante uma reunião na Sesp há alguns meses. “Voltei para São Paulo certo de que iríamos aderir ao programa”, observou, acrescentando que, além da qualidade dos equipamentos, impressionou-se com o sistema de integração e acompanhamento em tempo real das imagens captadas pelas câmeras.

Após formalizar a adesão, o diretor acompanhou a retirada das 58 câmeras que serão instaladas próximas das 28 lojas da rede Magalu, em 13 cidades mato-grossenses. Conforme o estabelecido pela legislação que criou o programa (11.766/2022), as câmeras serão instaladas em vias e outros espaços cujo monitoramento atenda o interesse público-coletivo.

A rede de lojas onde Michel Rocha é um dos principais diretores tem 1.200 lojas físicas em 800 cidades do país.

O secretário-adjunto de Integração Operacional da Sesp-MT, coronel Fernando Carneiro, que assinou o termo adesão para a retiradas das câmeras e outros equipamentos, agradeceu a confiança da rede Magalu no programa do Governo de Mato Grosso.

“Ficamos felizes com essa mensuração e em saber que o Vigia Mais MT está na vanguarda da questão da segurança pública, em especial quando se fala de inserção de tecnologia à disposição da população por meio das instituições públicas e da iniciativa privada, como está ocorrendo com a rede Magazine Luiza”, completou o secretário-adjunto.

O coronel Fernando observou que o Vigia Mais é uma estratégia voltada à segurança da população sonhada e desenhada pelo governador, entregue como missão ao secretário de Segurança, coronel Cesar Roveri.

Além do coronel Fernando, o diretor Michel Rocha foi recebido na Sesp pelo superintendente do Ciosp e coordenador do Vigia Mais, delegado Cláudio Alvarez; a chefe de gabinete da Secretaria Adjunta de Integração Operacional, tenente-coronel Sara da Silva Borges, e o assessor técnico do programa de monitoramento, tenente Leandro Alves.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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