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Rede brasileira de trilhas inclui mais de 10 mil quilômetros

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Trilhas são uma atividade prazerosa para os amantes da natureza. É uma forma democrática, saudável e, muitas vezes gratuita, de lazer, que pode incluir trajetos de poucos metros a caminhos que se estendem por centenas de quilômetros. 

“Essa opção de turismo oferece aos visitantes oportunidades únicas de explorar a diversidade natural e cultural do país de maneira sustentável. Além de vivenciar a biodiversidade, as trilhas ainda contribuem com a economia local, promovem a conservação ambiental e fomentam o respeito pelas comunidades locais”, disse o ministro do Turismo, Celso Sabino, nesta sexta-feira (22), ao participar do 2º Congresso Brasileiro de Trilhas, em Niterói (RJ).

Um boletim com a atualização mais recente da rede foi lançado durante o evento.

Algumas das trilhas no país são tão longas que, para percorrê-las, um dia não basta. Em 2018, os ministérios do Turismo e do Meio Ambiente se uniram para criar a Rede Trilhas – Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade – com o objetivo de promover os caminhos como instrumento de conservação da biodiversidade e conectividade de paisagens e de geração de emprego e renda no entorno das trilhas 

Desde então, vários percursos foram incorporados à rede, que inclui trilhas regionais, ou seja, aquelas que precisam de pelo menos um pernoite para ser completada, e nacionais, aquelas que precisam de 28 dias de caminhada para serem percorridas. 

Atualmente, existem mais de 30 trilhas cadastradas na rede, somando cerca de 10 mil quilômetros de trajetos que cortam 51 unidades de conservação, em 20 unidades da federação e 220 municípios.  

Algumas trilhas são específicas para caminhadas, outras para bicicletas, enquanto a maioria pode ser feita a pé, a cavalo ou de bicicleta. Uma delas é exclusiva para barcos: a Rota dos Pinheiros, no Paraná. 

Há trilhas para todos os gostos, variando desde a pequena Caminhos de Rio das Ostras, de 30 km, que pode ser feita em apenas dois dias de caminhada, no Rio de Janeiro, até a gigantesca Transmantiqueira, que se estende por 1.200 km, passando por São Paulo, Rio e Minas, e que leva 70 dias para ser concluída. 

A Rota da Fé é outro exemplo de trilha muito longa. Ela passa por 2.500 km dos estados de São Paulo e Minas e, de tão longa, a Rede de Trilhas sequer estima a duração total, preferindo separá-la em trechos menores, de 300 km, que levam 12 dias para serem percorridos. 

A rede permite que as trilhas sejam mapeadas, divulgadas para o público e recebam sinalização padronizada, com símbolos que indicam, por exemplo, a direção da trilha, pontos de interesse e saídas. 

“Entendemos que as trilhas de longo curso são uma das mais importantes ferramentas para a implantação do ecoturismo em nível nacional. A gente tem que aproveitar a oportunidade de que o país se destaca em nível mundial, enquanto país do ecoturismo e desenvolver produtos que atendam à demanda internacional”, explica a coordenadora de Desenvolvimento e Apoio à Comercialização de Produtos e Experiências, Fabiana Oliveira. 

Parte das trilhas, com mapas e informações sobre elas, podem ser consultadas no site Etrilhas

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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