A declaração foi dada na cerimônia de encerramento de uma reunião do Movimento dos Países Não Alinhados em Kampala, Uganda, em meio às dúvidas sobre uma eventual concordância do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, com a solução de dois Estados para o conflito no Oriente Médio.
“A recusa em aceitar a solução dos dois Estados para israelenses e palestinos e a negação do direito a um Estado para o povo palestino são inaceitáveis”, afirmou o líder das Nações Unidas.
“Isso prolongaria indefinidamente o conflito, que se tornou uma grave ameaça para a paz e a segurança globais, e encorajaria extremistas em todo lugar”, ressaltou Guterres, acrescentando que “o direito dos palestinos de construir um Estado próprio deve ser reconhecido por todos”.