A declaração foi dada na cerimônia de encerramento de uma reunião do Movimento dos Países Não Alinhados em Kampala, Uganda, em meio às dúvidas sobre uma eventual concordância do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, com a solução de dois Estados para o conflito no Oriente Médio.
“A recusa em aceitar a solução dos dois Estados para israelenses e palestinos e a negação do direito a um Estado para o povo palestino são inaceitáveis”, afirmou o líder das Nações Unidas.
“Isso prolongaria indefinidamente o conflito, que se tornou uma grave ameaça para a paz e a segurança globais, e encorajaria extremistas em todo lugar”, ressaltou Guterres, acrescentando que “o direito dos palestinos de construir um Estado próprio deve ser reconhecido por todos”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.