Nem Simone Biles e nem Rebeca Andrade . A medalha de ouro na trave foi conquistada pela italiana Alice D’Amato na final disputada nesta segunda-feira em prova marcada por diversas quedas, inclusive da estrela americana, franca favorita ao título olímpico na Olimpíada de Paris, mas que não chegou sequer ao pódio. Rebeca não caiu, porém recebeu nota abaixo do esperado e ficou em quarto lugar.
A brasileira foi a última a subir na trave e já sabia que sua principal concorrente estava fora da disputa. Antes da atleta de Guarulhos, Simone Biles sofreu uma queda e tirou 13,100. Acabou ficando na modesta quinta colocação. Rebeca obteve 13,933, apesar de registrar uma prova sem faltas ou quedas.
A medalha de ouro ficou com Alice D’Amato, com 14,366. Foi sua segunda medalha olímpica, a segunda em Paris-2024. Antes conquistara a prata por equipes com a Itália, logo à frente do Brasil, que ficou em terceiro. O segundo lugar na trave ficou com a chinesa Yaqin Zhou (14,100), seguida pela também italiana Manila Esposito (14,000).
Estreante em Jogos Olímpicos, Júlia Soares iniciou com o movimento que leva seu sobrenome e vinha fazendo uma boa prova até cair da trave. Com nota de 12,333, a curitibana de apenas 18 anos terminou na 7ª colocação.
Dona da melhor nota na fase classificatória, a chinesa Yaqin Zhou foi quem abriu a final e recebeu 14,100 depois de desequilibrar na trave. Na sequência, a americana Sunisa Lee, também candidata à medalha olímpica, sofreu uma queda durante a prova e sua nota foi de 13,100.
Depois veio a brasileira Júlia Soares. Ela iniciou com o movimento que leva seu sobrenome e vinha fazendo uma boa prova até cair da trave. A nota foi de 12,333. No encerramento da primeira bateria, a italiana Manila Esposito tirou 14,000 e terminou na 2ª colocação, atrás da chinesa Yaqin Zhou.
A romena Sabrina Maneca-Voinea foi quem abriu a segunda bateria e, com duas quedas durante a prova, tirou 11,733. Depois veio a italiana Alice D’Amato, que fez uma boa e assumiu a liderança ao tirar 14,366.
Rebeca foi a última e acabou piorando sua nota em relação à classificação, que foi de 14,400. Se tivesse repetido a performance, teria levado o outro nesta segunda-feira.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.