Depois da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Rayssa Leal conquistou, neste domingo (28), a medalha de bronze no skate street feminino. A conquista teve muita emoção e um recorde olímpico. Ela teve um início instável, mas se recuperou de maneira espetacular.
Rayssa começou errando as duas primeiras voltas na bateria e precisava de notas altas nas manobras. Aí seu talento falou mais alto. Ela conseguiu a maior nota da história do skate street olímpico até aquele momento, com 92.68 e avançou em sétimo lugar.
Na final, a brasileira terminou a fase de voltas em quinto lugar, com 71.66. No momento das manobras, a superação falou mais alto. Ela bateu o próprio recorde na segunda tentativa e fez 92.88.Rayssa Leal errou a primeira, a terceira e a quarta tentativas. Na última, conseguiu um 88.83 para garantir o bronze em Paris.
O Skate Street Como o próprio nome diz, remete às origens urbanas da modalidade. O local de competição remonta o cenário da rua, como se os atletas estivessem fazendo suas manobras em meio a uma cidade. Obstáculos como corrimãos, rampas e bancos são colocados para que os skatistas façam seus movimentos e conquistem notas altas, que são dadas por jurados.
Para somar pontuações, os competidores realizam duas voltas de 45 segundos na pista e têm cinco chances de apresentar suas manobras mais fortes. A pontuação conseguida na melhor volta é somada às duas maiores notas da apresentação.
As notas são subjetivas, concedidas de maneira semelhante a de outros esportes, como a ginástica artística. Os juízes possuem critérios como a execução das manobras, a velocidade e o estilo. Outros fatores, como criatividade e dificuldade, também são levados em consideração.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.