Contribuir com coleta seletiva, por exemplo, não garante só um futuro para as próximas gerações, mas também promove um presente mais limpo e mais saudável para a geração de agora mesmo. Sim. Quando tudo está limpo, fica bem mais difícil para insetos se proliferarem. Ou seja, menos casos de doenças facilmente evitáveis, como dengue, zika, chickungunya, por exemplo.
E por isso, ontem mesmo, quem também falou com os alunos do Regina foi a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde e Saneamento, Claudete Damasceno.
A ampliação das ações é feita nas diversas frentes de atuação do Eco Sorriso. Ao mesmo tempo em que são adubadas (com biofertilizante) atividades de educação ambiental, são também semeadas novas ações com vistas à correta destinação de resíduos. “No dia 5 de junho, por exemplo, o campus do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), vai também passar a ser um ponto de coleta de óleo de cozinha usado”, antecipa o coordenador do programa, Diogo Martins.
Atualmente, é possível encontrar unidades do LEVO (Local de Entrega Voluntária de Óleo), em todas as unidades escolares da rede municipal de Educação, assim como o Centro Educacional São José, outra escola da rede privada que também partilha das ações do Eco Sorriso.
Sobre o Eco Sorriso
O Eco Sorriso, que nasceu em 2019, conta atualmente com coleta seletiva de resíduos recicláveis porta a porta em 42 bairros da cidade (cerca de 70% do Município); os já citados pontos do LEVO; educação ambiental, além dos ecopontos para a entrega de recicláveis.
Tem mais ainda: as unidades escolares contam com biodigestores, de modo que o resto das merendas vira biogás e biofertilizante. Com isso, a meta é ser a primeira rede pública do Brasil a ser “Escolas Lixo Zero”.
O Paço Municipal também colocou em prática, no ano passado, o “Gabinete Lixo Zero”, que, junto com a Estação da Sustentabilidade, estimula servidores e visitantes a fazer da reciclagem uma nova opção de vida.