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POLÍTICA

Rádio Assembleia completa oito anos levando informações e promovendo a cultura

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São aproximadamente 50 metros quadrados, 30 profissionais e toda uma infraestrutura de equipamentos, mobiliários e muita tecnologia para levar as informações do Parlamento mato-grossenses pelas ondas do rádio. Há oito anos, em 23 de junho de 2015, era inaugurada a Rádio Assembleia, a primeira rádio legislativa do estado, que surgia com dois compromissos primordiais: dar transparência aos trabalhos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e espaço para a cultura e artistas locais. 

De lá para cá, a Rádio Assembleia expandiu seu alcance, sua grade de programação e se consolidou como canal de comunicação pública, levando as informações via frequência modulada para mais de 1,5 milhão de habitantes da região do Vale do Rio Cuiabá e a um universo sem fronteiras pela internet. Hoje, a Rádio conta com 12 programas fixos, programas rotativos, além das transmissões ao vivo das sessões plenárias, audiências públicas e outros eventos do Parlamento.

Ao longo desses oito anos, Eduardo Ferreira, artista, comunicador e gerente da Rádio Assembleia, viu o projeto sair do papel e até hoje faz parte da equipe que leva conteúdo para os ouvintes. “Sempre militei nas áreas da cultura e da comunicação e comprei a ideia da Rádio Assembleia como uma ferramenta para fortalecer a cultura e como um instrumento de educação para formação cidadã. A Assembleia é a casa que reverbera toda a política do estado, onde há discussão e importantes decisões são tomadas, iniciativas que têm impactos na vida de todos os cidadãos. E o nosso objetivo sempre foi dar transparência a tudo que acontece aqui”, explica Ferreira, que chegou a convite de Eduardo Ricci, servidor da ALMT e que na época era secretário de Comunicação. 

Foto: Ronaldo Mazza

Tatiana Medeiros, superintendente da Rádio Assembleia, relembra a trajetória do veículo nesses oito anos. “Temos muito que comemorar, começamos simplesmente com uma rádio corredor, depois um anexo da Secom [Secretaria de Comunicação]. Logo, conseguimos ser a primeira rádio da rede legislativa do país e conquistamos um espaço totalmente nosso dentro do complexo da ALMT”. 

Hoje, a Rádio é uma referência em comunicação pública, visto que possui uma das melhores estruturas, inclusive com um estúdio anexo ao Plenário das Deliberações que permite não apenas a transmissão e comentário das sessões, como a participação dos parlamentares. “Somos uma das únicas rádios com esse estúdio. Os deputados podem sair durante a sessão para comentar as discussões, projetos em debate e a população pode acompanhar tudo em tempo real”, destaca a secretária de Comunicação da ALMT, Rosimeire Felfili.

Para a gestora, a rádio é motivo de orgulho para o Parlamento e se tornará uma das melhores não apenas em conteúdo, mas em infraestrutura também. Segundo Rosimeire, com a reforma prevista ser concluída em meados de julho, a rádio se tornará uma das mais modernas, com equipamentos e mobiliários de ponta que darão ainda mais qualidade aos conteúdos produzidos.

Tati Medeiros destaca que a reforma atende a um pedido de toda equipe por uma nova estrutura física e tecnológica para cada vez mais atender com melhor qualidade o ouvinte da Rádio AL.

Referência cultural – Apesar do pouco tempo de vida, a Rádio AL construiu uma relação muito próxima com a classe artística mato-grossense, justamente por dar voz  à arte produzida aqui. Músicos, escritores, atores e atrizes reconhecem nas ondas da 89,5 FM um espaço de divulgação e legitimação de suas obras.

Como afirma o escritor Santiago Santos ao destacar a parceria com o setor cultural. “A constância de entrevistas com artistas, dossiês sobre suas obras e lembretes das novidades na capital e no interior, em sua grade diversificada, a tornaram um veículo de confiança da classe artística. O público se mantém antenado, sobretudo porque o rádio sempre foi e segue sendo companheiro mesmo enquanto o ouvinte lava a louça, limpa a casa ou dirige. E a Rádio ALMT o faz com profissionalismo e pessoas competentes, lançando luz sobre a produção regional, que muitas vezes carece de espaço e amplitude pra fazer sua voz ser ouvida. A literatura, bem como as outras artes, sempre encontraram nela portas abertas, e torço para que continue sempre assim”.

O músico, compositor, malabarista e palhaço Rauni Villas Boas, de Cáceres, lembra que ser artista, por si só, já é algo conflituoso e a falta de espaço para trabalhar torna a trajetória ainda mais complexa. “Ter espaços como a Rádio Assembleia é uma singularidade que não deveria ser regra. Mas é. A Rádio Assembleia sempre foi e é um espaço acessível para toda gama de artistas locais. Como artista, me sinto grato pela existência desse espaço que nos é dado. É um oásis em meio a tanta sujeição que artistas locais precisam enfrentar”, destaca o integrante da banda “O Mormaço Severino”.

Para Karola Nunes, cantora na capital, a Rádio Assembleia abriu um espaço para música mato-grossense muito almejado pelos artistas. “A Rádio nos dá um sentimento de pertencimento, não só para mim, mas para o público também. Volta e meia recebo vídeo ou áudio de pessoas que me escutam, isso gera o engajamento dos artistas e dos mato-grossenses. Sou muito grata pela existência da Rádio e a todos os profissionais que trabalham para que nosso trabalho seja difundido”. 

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

O secretário-adjunto da Secom, Everaldo Jota, reafirma o compromisso da Rádio Assembleia com a produção cultural e diz que sua inauguração foi um divisor de águas no estado. “Hoje você escuta o Espresso 89 tocando Marisa Monte, e em seguida entra Patcha Anna, por exemplo. Em qual rádio aqui isso é possível? Mais do que levar informações, a Rádio Assembleia promove a cultura mato-grossense”.

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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