À medida que Kamala Harris se aproxima da oficialização de sua candidatura à presidência dos Estados Unidos, a escolha de seu vice-presidente ganha importância para o Partido Democrata.
Ela precisará escolher companheiro de chapa até o momento a votação dos delegados de seu partido em Chicago, no mês de agosto.
Historicamente, vice-presidentes são escolhidos para complementar um candidato, e, conforme levantado por veículos como anglo-saxões, como New York Times, CNN e BBC, estrategistas acreditam que, por esse motivo, Harris poderá escolher um homem branco, originário de um estado chave.
Entre os candidatos cogitados estão: Andy Beshear, Gabby Giffords, JB Pritzker, Mark Kelly, Pete Buttigieg, Gretchen Whitmer e William McRaven. Saiba mais sobre cada candidato:
Andy Beshear
Cargo atual e Estado: Governador de Kentucky
Histórico: Líder Democrata em Kentucky, Beshear se destacou como o único governador Democrata a vencer em um estado tipicamente Republicano em 2020. Seu apoio à educação pública e aos direitos LGBTQ+ e reprodutivos são esforços notáveis.
Pontos fortes: Possui uma relação estabelecida com Kamala Harris e é um candidato jovem.
Pontos fracos: Seu sucesso nas eleições de 2020 deve-se, em parte, ao fato de ser filho de um ex-governador popular em Kentucky, o que pode não ser replicável nacionalmente.
Idade: 46 anos
JB Pritzker
Cargo atual e Estado: Governador de Illinois
Histórico: Bilionário e empresário, é herdeiro da rede de hotéis Hyatt, e conhecido por suas críticas a Donald Trump e defesa de Joe Biden. Tem um histórico de abordar questões progressistas como direitos ao aborto e controle de armas.
Pontos fortes: Experiência em lidar com crises públicas e capacidade de defender as prioridades de seu partido.
Pontos fracos: Seu apelo pode ser limitado nos estados do meio-oeste devido ao seu background liberal e origem em um estado profundamente Democrata, o que, combinado com Kamala Harris, também de um estado Democrata, pode ser uma desvantagem na corrida eleitoral.
Idade: 59 anos
Mark Kelly
Cargo atual e Estado: Senador do Arizona
Histórico: Ex-astronauta e piloto da Marinha, é conhecido por seu posicionamento firme na segurança de fronteiras e suas críticas à administração Biden. Sua esposa, Gabby Giffords, é uma ativista conhecida, baleada em um tiroteio em Tucson.
Pontos fortes: História pessoal forte, defensor do controle de armas e apelo para eleitores críticos a Biden.
Pontos fracos: Seu apoio a Israel e críticas a protestos estudantis podem causar divisões dentro do Partido Democrata.
Idade: 60 anos
Pete Buttigieg
Cargo atual e Estado: Secretário de Transporte dos Estados Unidos, originário de Indiana
Histórico: Assumidamente gay, é ex-prefeito de South Bend, Indiana, e foi candidato presidencial em 2020. Destacou-se como um comunicador eficaz e enfrentou várias crises públicas.
Pontos fortes: Habilidade em definir e defender as prioridades do partido, e é um candidato jovem.
Pontos fracos: Pode enfrentar desafios em atrair eleitores no meio-oeste devido a seu jeito liberal e origem em estado Democrata. Além disso, a combinação de dois candidatos fora do estereótipo WASP (White Anglo-Saxon Protestant) na mesma chapa pode dificultar a atração de outros votantes.
Idade: 42 anos
Gretchen Whitmer
Cargo atual e Estado: Governadora de Michigan
Histórico: Conhecida por suas políticas progressistas em Michigan, incluindo a proteção ao acesso ao aborto e medidas de segurança de armas. Liderou uma campanha que consolidou o controle Democrata na legislatura estadual.
Pontos fortes: Popularidade crescente no meio-oeste e habilidade em implementar políticas progressistas.
Pontos fracos: Declarou que não planeja deixar Michigan, tornando sua candidatura a vice-presidente improvável no presente momento.
Idade: 52 anos
William McRaven
Cargo atual e Estado: Ex-almirante da Marinha dos Estados Unidos, originário do Texas
Histórico: Supervisionou a operação que matou Osama bin Laden e se tornou um crítico vocal de Donald Trump, além de um forte apoiador de Joe Biden.
Pontos fortes: Credenciais de segurança nacional e história pessoal marcante.
Pontos fracos: Falta de experiência política.
Idade: 68 anos
Trata-se de uma tarefa complexa, uma vez que o vice-presidente deve não apenas complementar Kamala, mas também fortalecer a chapa para que se enfrentem desafios tanto eleitorais quanto políticos.
Com o anúncio oficial se aproximando, a pressão para tomar a decisão certa aumenta, e o partido deve considerar como cada candidato pode contribuir para uma campanha bem-sucedida e para a estabilidade da administração.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.