No dia 9 de agosto de 1997, o Brasil perdia Herbert José de Souza , mais conhecido como Betinho , sociólogo e ativista dos direitos humanos que dedicou sua vida à luta contra a desigualdade social no Brasil . Ao longo de sua trajetória, ele não apenas destacou as injustiças de sua época, mas também mobilizou ações concretas para enfrentá-las.
Por ser uma figura de impacto social, ele pode aparecer nos vestibulares, seja por meio de um de seus textos contextualizando questões ou em meio à coletânea da redação. Pensando nisso, o GUIA DO ESTUDANTE preparou um resumo sobre sua história e ideias defendidas por ele. Confira abaixo:
Ele foi um dos fundadores do movimento “ Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida “, em 1993, que se tornou um marco na história brasileira.
A iniciativa, que existe até hoje, foi criada com o intuito de combater a fome e a desigualdade socioeconômica no país. Para se ter uma ideia, ao longo de 30 anos, foram arrecadados e distribuídos 55 milhões de quilos de alimentos .
Sua capacidade de unir diferentes segmentos da sociedade em torno de objetivos comuns, como artistas, intelectuais, ativistas e a população em geral, foi crucial para o sucesso de muitas iniciativas e para a construção de uma consciência coletiva sobre as questões sociais no Brasil.
E vale destacar que a campanha não apenas arrecadou alimentos e recursos para os mais necessitados, mas também promoveu a conscientização sobre a importância da solidariedade e da participação cidadã na transformação da sociedade.
Mas não foi só esse tema que recebeu sua atenção. Betinho teve uma trajetória marcada por seu engajamento político e social, também sendo uma das figuras centrais na resistência à ditadura militar no Brasil.
Ele enfrentou o regime denunciando as violações de direitos e promovendo a resistência pacífica. Sua atuação contribuiu para o fortalecimento da democracia e para a consolidação dos direitos civis e políticos na época.
Betinho não apenas enfrentou desafios políticos e sociais, mas também pessoais. Diagnosticado com o vírus HIV em uma época em que o estigma e a desinformação sobre a AIDS eram generalizados, ele enfrentou a doença com transparência, tornando-se um símbolo de resistência e inspiração para muitos.
Em resumo, Betinho é lembrado e reverenciado na sociedade brasileira não apenas por suas realizações concretas na luta contra a fome e pela defesa dos direitos humanos , mas também por seu exemplo de como um indivíduo pode fazer a diferença através do ativismo consciente e engajado.
Sua marca registrada foi sua capacidade de transformar a solidariedade em ação concreta. Ele não apenas defendeu ideais abstratos, mas colocou esses ideais em prática, ajudando diretamente as pessoas em situação de vulnerabilidade e promovendo ações que trouxessem mudanças reais e palpáveis na vida dos brasileiros mais necessitados.
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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.