Hasan deixará o enclave ao lado da esposa, a brasileira Dyana Salem, e das duas filhas, as palestino-brasileiras Celina e Lareen Rabee (foto acima). A família, que vive no Brasil, viajou para a Faixa de Gaza para encontrar os familiares de Hasan.
Nesta sexta-feira, ele publicou um vídeo se despedindo da mãe, que fica em Gaza. Segundo Hasan, esse é o momento mais difícil da sua vida. “Espero uma segunda lista de familiares para sair logo de Gaza, como prometeu o presidente Lula”, escreveu ele.
Além da família de Hasan, a lista de brasileiros contemplados hoje para sair de Gaza conta com vários outros núcleos familiares. Dentre as 33 pessoas, quase a metade (15) são menores de idade, de acordo com lista divulgada pela Autoridade Geral de Travessias de Gaza.
Assim como Hasan, a maior parte da lista é composta por pessoas com dupla cidadania: no total, são 22 palestino-brasileiros. Duas pessoas (Dyana e outra mulher) são brasileiras. A lista conta, ainda, com nove palestinos que são parentes dos brasileiros que deixam Gaza – dentre estes, três são menores de idade.
Próximos passos
Desde a madrugada desta terça, o grupo de 33 brasileiros e palestinos aguarda na passagem de Rafah , que liga Gaza ao Egito. Antes, eles estavam em cidade próximas à fronteira, sendo parte em Rafah e parte em Khan Yunis.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.