Pavel Durov é um empresário e programador russo, amplamente conhecido por ser o fundador do Telegram , um dos aplicativos de mensagens mais populares do mundo. Nascido em São Petersburgo em 1984, o bilionário estudou Filosofia e Ciências da Computação na Universidade Estatal de São Petersburgo.
Sua trajetória empresarial começou com a criação da VKontakte (VK), uma das maiores redes sociais da Rússia, que ele fundou em 2006.
Durov se destacou na VKontakte por seu foco em inovação tecnológica e em criar uma plataforma que atendesse às necessidades dos usuários. No entanto, em 2014, ele deixou a empresa após conflitos com acionistas e pressões governamentais.
Em seguida, ele fundou o Telegram em 2013, junto com seu irmão Nikolai Durov. O aplicativo ganhou notoriedade global por sua ênfase na privacidade e segurança, oferecendo criptografia de ponta a ponta para mensagens e chamadas, o que garante que apenas os remetentes e destinatários possam acessar o conteúdo das comunicações.
O Telegram permitiu a criação de grupos e canais de grande porte, facilitando a disseminação de informações em massa.
A plataforma rapidamente se tornou popular entre usuários preocupados com a privacidade e a segurança digital, mas também enfrentou críticas por permitir o uso de suas funcionalidades para atividades ilícitas, como tráfico de drogas e exploração infantil.
Essas críticas se concentraram na falta de moderação ativa e na resistência da plataforma em cooperar com as autoridades.
Prisão do fundador do Telegram
Pavel Durov foi preso na França , no último sábado (24), após chegar do Azerbaijão. A detenção ocorreu devido a um mandado de busca emitido pelas autoridades francesas, que estão conduzindo uma investigação preliminar contra o empresário.
Durov é acusado de ser cúmplice de tráfico de drogas, crimes contra crianças e fraudes. As alegações envolvem a falta de moderação e a falta de cooperação do Telegram com as autoridades.
A embaixada russa em Paris está em contato com as autoridades francesas para obter esclarecimentos sobre as acusações e a detenção de Durov.
Até o momento, o Telegram, o Ministério do Interior francês e a polícia local não emitiram declarações públicas sobre o caso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.