J.D. Vance, conhecido por seu livro “Hillbilly Elegy”, agora entrou em um novo capítulo de sua trajetória política. O autor e ex-investidor de capital de risco foi selecionado pelo ex-presidente Donald Trump como seu companheiro de chapa para as eleições presidenciais de 2024, pelo Partido Republicano.
Vance, nascido em 1984, ganhou notoriedade com seu livro de memórias lançado em 2016, que falou sobre as famílias de classe trabalhadora no Rust Belt americano.
A obra foi aclamada por um grupo de militantes conservadores, que classificou o livro como “honesto por ser uma análise profunda das questões sociais e econômicas que afetam essas comunidades”.
Formado em direito pela Yale Law School, ele também possui experiência como advogado e trabalhou no setor de investimentos antes de se dedicar à escrita e à política.
J.D. Vance é visto como uma figura polêmica e que possui resistência de eleitores mais progressistas. Ele já se manifestou contra a Defesa do Matrimônio, afirmando que o casamento é “entre homem e mulher”. No entanto, o vice de Trump ressaltou que não enxerga o tema como importante.
Ele também se coloca “pró-vida”, ou seja, contra o aborto. O senador comentou que cada estado deve legislar sobre o tema, porém, demonstrou apoio a uma proibição nacional de até 15 semanas e que mulheres grávidas por causa de estupro devem seguir com a gestação, pois “dois erros não fazem um acerto”.
Donald Trump aparece como o favorito para as eleições americanas em 2024. É o que aponta a pesquisa realizada pela ABC News e pelo Washington Post. O resultado foi divulgado na última semana de setembro. Reprodução: Flipar
O ex-presidente aparece com 51% das intenções de votos. Joe Biden, por sua vez, soma 42%. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais. Reprodução: Flipar
O atual presidente tem outro ponto de preocupação: a popularidade é de apenas 37%, representando o pior número desde o início das pesquisas feitas pela ABC News. Reprodução: Flipar
Na mesma pesquisa, 56% dos americanos reprovam o trabalho do mandatário na Casa Branca. Reprodução: Flipar
Dois pontos são determinantes para os números de Joe Biden: o tema imigração e como o governo atual lida com a fronteira com o México. Reprodução: Flipar
62% dos entrevistados reprovam como o presidente lida com o assunto. Reprodução: Flipar
A questão, por sua vez, é explorada recorrentemente pelos republicanos. Uma das principais bandeiras políticas do grupo é a postura anti-imigração. Reprodução: Flipar
Durante a campanha de 2016, Trump prometeu uma barreira na divisa com o México. Porém, a ideia não foi concretizada. Reprodução: Flipar
Outro ponto que afeta a popularidade de Biden é a economia. A aprovação para o setor é apenas de 30%. Reprodução: Flipar
Na gestão do democrata, a inflação no mês de agosto atingiu 3,8%. E o desemprego está abaixo dos 4%. Reprodução: Flipar
Porém, para 44% das pessoas que responderam à pesquisa, a situação financeira piorou nos últimos anos. Reprodução: Flipar
Para 64% dos entrevistados, o trabalho de Biden na economia não é positivo. Reprodução: Flipar
A idade de Biden também é outro item de desconfiança entre os entrevistados. Aos 80 anos, muitos eleitores desconfiam da capacidade para um segundo mandato. Reprodução: Flipar
Na pesquisa, 74% afirmam que ele está velho para um novo ciclo à frente da Casa Branca. Reprodução: Flipar
Um sinal da desconfiança é que 62% dos que se identificam como democratas ou independentes defendem outro nome para disputar o pleito. Reprodução: Flipar
Kamala Harris é a mais citada com 8%, seguida pelo senador Bernie Sanders e por Robert Kennedy Jr. – ambos com 7%. Reprodução: Flipar
No lado republicano, Donald Trump é apontado como principal nome para concorrer à eleição: 54% dos entrevistados são favoráveis. Na sequência, quem aparece é Ron DeSantis. Reprodução: Flipar
A pesquisa, porém, gerou questionamentos nos Estados Unidos. Em agosto, o New York Times mostrou Biden e Trump empatados na disputa. Eles apareciam com 43% das intenções de votos. A discrepância dos resultados chamou atenção dos especialistas. Reprodução: Flipar
Donald Trump pode concorrer à presidência pela quarta vez. O republicano perdeu em 2000 e 2020. A vitória aconteceu em 2016. Reprodução: Flipar
Quando é a eleição americana? A votação acontece no dia 5 de novembro de 2024. O eleito tomará posse no dia 20 de janeiro de 2025, para um mandato de quatro anos. Reprodução: Flipar
Como funciona a eleição americana? Ao contrário de outros países, os EUA adotam um sistema chamado de colégio eleitoral. Reprodução: Flipar
Dessa forma, cada estado tem o seu peso, de acordo com a sua população. Os resultados das primárias vão definir os candidatos entre os partidos. Biden e Trump são os favoritos. Reprodução: Flipar
Isso significa que conquistar os votos de mais eleitores nem sempre garante ida à Casa Branca. Reprodução: Flipar
Em 2016, por exemplo, Hillary Clinton teve mais votos, mas quem foi eleito foi Donald Trump. Reprodução: Flipar
O candidato precisa conquistar a maioria dos votos dos delegados que compõem o colégio eleitoral. Reprodução: Flipar
Na área econômica, segue os princípios e valores do Partido Republicano, defendendo a liberdade individual e menor intervenção do governo na economia local. No entanto, é um dos defensores de taxas altas contra produtos da China.
Quando o tema é política internacional, o senador se manifestou contrário os Estados Unidos enviar dinheiro a Ucrânia na guerra contra a Rússia, mas é favorável que o país financie Israel no conflito contra o grupo terrorista Hamas.
Aliado de Donald Trump
J.D Vance foi um dos maiores oposicionistas de Donald Trump nas primárias de 2016. Mas, após a vitória do bilionário, ele se transformou em um grande apoiador e aliado do ex-presidente.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.