A Jihad Islâmica Palestino (JIP), conhecida por Jihad Islâmica, é uma organização paramilitar fundada em 1981 pelo médico Fathi Shaqaqi e outros estudantes universitários palestinos. O grupo foi criado no Egito, e estabeleceu operações na Palestina após o retorno de seus fundadores a Gaza.
O objetivo da organização é estabelecer um Estado palestino dentro das fronteiras geográficas da Palestina antes da criação do Estado de Israel por meio da “jihad”, que é o uso dos ataques terroristas para impor uma doutrina religiosa. Assim como o Hamas, a Jihad foca sua atuação militar contra Israel e repudia a possibilidade de negociar com israelenses.
O grupo atua principalmente em Gaza, mas também tem núcleos na Cisjordânia, no Líbano e na Síria.
Assim como outras organizações extremistas como o Hamas e o Hezbollag, a Jihad tem “separações” e é composta por um conselho de liderança, um conselho político e um conselho militar, além de um braço armado chamado de Brigadas Al Quds. Essas brigadas que foram apontadas por Israel como as culpadas pela explosão do hospital.
Não se sabe ao certo o tamanho da organização. As estimativas de 2021 apontam que o número pode chegar a milhares, segundo o World Factbook da CIA, a agência americana de inteligência.
O grupo é considerado terrorista por Israel, Estados Unidos, Reino Unido e pela União Europeia. Já Egito, Líbano e Turquia não o colocam nesta categoria.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.