Nesta sexta-feira (9), um acidente aéreo em Vinhedo (SP) resultou na morte de 57 passageiros e quatro tripulantes. A aeronave envolvida no incidente era um turboélice ATR-72 da Voepass Linhas Aéreas, que partiu de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP).
Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Militar foram mobilizadas, e hospitais em Vinhedo e na cidade vizinha, Valinhos, foram preparados para atender possíveis feridos. Ainda não foram divulgadas as identidades das vítimas.
O Brasil já enfrentou diversas tragédias aéreas que marcaram profundamente a história da aviação. Entre os cinco maiores acidentes, destaca-se o Voo TAM 3054, ocorrido em 17 de julho de 2007.
Este acidente, envolvendo um Airbus A320, resultou na morte de 199 pessoas após a aeronave ultrapassar os limites da pista e colidir com um prédio da própria companhia aérea no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Outro evento devastador foi o Voo Gol 1907, que em 29 de setembro de 2006, colidiu no ar com um jato executivo Embraer Legacy sobre a Amazônia, próximo à Serra do Cachimbo. O Boeing 737-800 da Gol caiu na floresta, matando todos os 154 ocupantes, enquanto o jato Legacy conseguiu pousar com danos.
No dia 3 de setembro de 1989, o Voo Varig 254 sofreu um acidente na floresta amazônica próximo a São José do Xingu, Mato Grosso. Devido a um erro de navegação e falta de combustível, o Boeing 737-200 teve que fazer um pouso de emergência, resultando na morte de 13 dos 54 ocupantes, embora a maioria tenha sobrevivido após semanas de resgate.
O Voo Varig 820, em 11 de julho de 1973, também é notável. Um Boeing 707-345C pegou fogo a bordo enquanto se aproximava do Aeroporto de Orly, em Paris. Embora o pouso tenha sido bem-sucedido, 123 dos 134 ocupantes morreram devido à inalação de fumaça.
Por fim, o Voo Varig 967, ocorrido em 30 de janeiro de 1979, é lembrado pelo seu misterioso desaparecimento no Oceano Pacífico. O Boeing 707-323C desapareceu pouco após decolar de Narita, Japão, com destino ao Rio de Janeiro. Nenhum dos destroços ou corpos foi encontrado, alimentando teorias conspiratórias.
Acidentes mudaram regras
Esses acidentes levaram a importantes mudanças na segurança da aviação, incluindo melhorias na infraestrutura aeroportuária, revisão dos procedimentos de navegação e controle de tráfego aéreo, e reforço nas normas de segurança operacional.
O fortalecimento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e a introdução de novas regras de certificação e operação também foram medidas essenciais para prevenir futuros desastres.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.