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Quatro corpos são encontrados em iate naufragado; magnata inglês está morto, diz jornal

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Iate foi completamente “engolido” por tempestade

Mergulhadores dos bombeiros da Itália recuperaram nesta quarta-feira (21) os corpos de quatro dos seis desaparecidos no naufrágio do iate de luxo Bayesian, na costa da Sicília, sul do país.

Inicialmente, foram reportados dois corpos – os restos mortais pertenceriam a dois homens que estavam em uma cabine interna do iate. Posteriormente, outros dois foram encontrados. Segundo o jornal britânico “Daily Telegraph”, que cita informações da agência de proteção civil da Sicília, um dos corpos é o do magnata britânico Mike Lynch, e outro é o de sua filha, a estudante Hannah Lynch.

A lista de desaparecidos inclui ainda o presidente do banco Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, e sua esposa, Judy Bloomer; e o advogado de Lynch, Chris Morvillo, e sua mulher, a designer de joias Neda Morvillo.

O veleiro afundou na última segunda-feira (19), devido a um tornado repentino na costa da Sicília, enquanto estava estacionado no Porto de Porticello.

Uma câmera de segurança de uma residência nos arredores mostrou que a embarcação, fabricada pelo estaleiro italiano Perini Navi, desapareceu em apenas 60 segundos. Veja:


Ao todo, o iate levava 12 passageiros e 10 tripulantes, e 15 pessoas conseguiram se salvar. Até o momento, a única morte confirmada é a do cozinheiro do Bayesian, Ricardo Thomas.


O que aconteceu?

Segundo um engenheiro do Italian Sea Group, proprietário da Perini Navi, a hipótese mais provável é de que o iate tenha afundado por um “erro humano ou uma postura pouco adequada para lidar com a eventual chegada de perturbações”.

De acordo com o especialista, que deu entrevista a título pessoal e preferiu permanecer anônimo, entre as possíveis falhas estão o não fechamento do casco da embarcação, o desligamento dos motores e a presença de pessoas dentro das cabines, o que dificultaria a evacuação.

“Entre os protocolos básicos de segurança está o de sempre ter alguém para verificar os avisos de tempestade, mesmo com o barco ancorado. Além disso, mesmo com a chegada do tornado, havia tempo de sobra para se salvar, 15 minutos teriam sido suficientes para ativar todas as medidas de segurança”, disse o engenheiro.

Fonte: Internacional

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