Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e atual presidente do NBD (Novo Banco do Desenvolvimento), popularmente conhecido como Banco dos Brics, respondeu a críticas de uma influenciadora de direita sobre sua escolha de viajar em assentos de primeira classe.
A ex-presidente argumentou ser a líder de um banco e questionou se presidentes de banco viajam de outra maneira. “Eu sou presidente de banco, querida. Acha que presidente de banco viaja como?”, ironizou.
O banco divulgou um gasto anual de US$4 milhões em salários e benefícios para os seis postos de chefia, sem especificar os valores individuais.
Em uma divisão hipotética igualitária, cada um dos seis cargos receberia aproximadamente US$ 55,5 mil por mês, equivalente a R$ 290 mil.
Além do salário, o NBD oferece benefícios como assistência médica, auxílio educacional para filhos, auxílio viagem, subsídios para mudança e transporte aéreo.
Em comparação, durante seu mandato como presidente da República, Dilma ganhava perto de R$ 30,9 mil mensais, com benefícios adicionais como cartões corporativos e uso de aviões oficiais.
Como ex-presidente, Dilma continua desfrutando de privilégios, incluindo o direito a oito servidores, sendo seis de apoio pessoal, dois motoristas e veículos oficiais da União, cujas despesas são custeadas pela Presidência da República.
Em setembro de 2022, os gastos com a ex-presidente ultrapassaram R$ 89 mil, contribuindo para os gastos totais com ex-chefes do Executivo que chegam a quase meio milhão por mês.
O Banco dos Brics, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, representa um importante instrumento de promoção de investimentos em infraestrutura e desenvolvimento sustentável.
Até o final de 2021, foram aprovados cerca de U$ 32,8 bilhões para 96 projetos.