A decisão está sendo muito celebrada pelos movimentos de proteção aos direitos dos animais coreanos e também ao redor do mundo, especialmente nos países onde é comum ver cães como animais de estimação e membros da família.
Atualmente, há mais de 6 milhões de cães de estimação em lares coreanos, e a demanda por carne de cachorro atingiu o nível mais baixo de todos os tempos. Segundo uma pesquisa de opinião da Nielsen Coreia (multinacional no ramo de medição, dados e análises de audiência) de 2023 mostra que 86% dos sul-coreanos não comerão carne de cachorro no futuro, e 57% apoiam a proibição do consumo.
Infelizmente, a Coréia do Sul não é o único país onde cães são criados e mortos para o consumo humano. A ONG Humane Society International estima que todos os anos cerca de 30 milhões de cães são mortos para produção de carne – e o número provavelmente é maior, devido ao comércio ilegal em algumas regiões. Comer carne de cachorro é relativamente comum e socialmente aceito em países asiáticos, como a Indonésia, China, Índia, Vietnã, Camboja e Filipinas.
Na China, a carne de cachorros é mais consumida em algumas províncias do sul, e o consumo é legalizado em todo o país, exceto em algumas cidades, como Shenzhen e Zhuhai. Já a cidade de Yulin promove desde 2009 um festival da carne de cão, evento em que centenas ou até milhares de cachorros são comidos, em meio a críticas das organizações de defesa dos animais.
Em Taiwan, comer cães foi permitido durante muitos anos, mesmo com leis vigentes que proibiam a venda de cachorros para este fim, até que em 2017 o país tornou-se o primeiro na Ásia a proibir o consumo de carne de cães.
Na Indonésia a carne de cão é consumida legalmente em áreas onde vivem tribos ou grupos étnicos não-muçulmanos, como Sulawesi ou Maluku. No Vietnã, há proibições pontuais e campanhas contra o consumo de carne de cachorro com artistas famosos, mas o consumo ainda é legalmente permitido na maior parte do país, numa realidade semelhante à do Camboja.
A Tailândia proibiu a venda e o consumo de cães em 2014, mas o hábito persiste em algumas áreas do Nordeste. Na Índia, o consumo de carne de cachorro é incomum, mas ocorre em estados do nordeste, como Mizoram, Nagaland e Manipur. O governo regional de Nagaland tentou proibir a prática, mas a decisão foi anulada por um tribunal, que concluiu que a prática tem aceitação social.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.