Pela segunda vez desde o início da guerra com a Ucrânia , o presidente da Rússia, Vladimir Putin , visitou instalações militares nas regiões de Kherson e Luhansk . A visita foi informada pela agência de notícias Reuters, nesta terça-feira (18). No entanto, a data exata não foi informada pelas autoridades do Kremlin.
A primeira visita do presidente russo ao país ocorreu em março na cidade de Mariupol .
No país, Putin participou de uma reunião de comando militar, onde ouviu de líderes militares a situação da ofensiva em Kherson e Zaporizhzhia.
Desde o início da guerra, parte de Kherson é controlada pela Rússia. Luhansk está localizada em uma região que foi anexada de forma ilegal pelo Kremlin no ano passado.
Região estratégica
Em novembro de 2022, uma contraofensiva da Ucrânia fez com que as tropas russas recuassem na região de Kherson. Na época, Volodymyr Zelensky chegou a visitar a cidade.
“Este seria o começo do fim da guerra?”, disse Zelensky.
Para o Kremlin, Kherson é considerada uma região estratégica. Na primeira vez que a cidade foi ocupada, os russos conseguiram acesso terrestre do continente à peninsula da Crimeia, que foi anexada pela Rússia em 2014.
A pretenção do exército russo a partir da invasão de Kherson era alcançar outras cidades, como Odessa e Nikolaiev, com o objetivo de isolar a Ucrânia do Mar Negro.
Putin classificou a contraofensiva da Ucrânia que resultou em um recuo da Rússia na região como uma “humilhação”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.