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MUNDO

Putin promete punir traidores do grupo Wagner: “Punhalada nas costas”

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Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Kremlin – 18.05.2023

Presidente da Rússia, Vladimir Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou neste sábado (24) que a rebelião do Grupo Wagner foi uma “punhalada nas costas” e prometeu punir quem trair as forças armadas russas.

Durante o pronunciamento, Putin disse que as Forças Armadas já receberam as ordens necessárias para que todos os responsáveis pelo motin sejam exemplarmente punidos.

“É um golpe para a Rússia, para o nosso povo. E nossas ações para defender a Pátria contra tal ameaça serão duras.”

“Todos aqueles que deliberadamente pisaram no caminho da traição, que prepararam uma insurreição armada, que seguiram o caminho da chantagem e métodos terroristas, sofrerão punição inevitável, responderão tanto à lei quanto ao nosso povo”, afirmou o presidente.

O presidente assumiu que a situação em Rostov-on-Don, cidade tomada pelos mercenários, é complicada, e declarou que será necessário “unir forças” para deixar as diferenças de lado.

Entenda o caso

Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo mercenário Wagner, que integra o grupo de apoio a Rússia na guerra, rompeu com o governo Putin e expôs nesta sexta-feira (23) sua insatisfação. O posicionamento do líder fez com que os combatentes da organização se mobilizassem contra o presidente russo.

Segundo, Prigozhin o Ministério de Defesa da Rússia foi responsável pelos ataques contra acampamentos do grupo mercenário. Ele arantiu que o grupo irá contra-atacar.

“Aqueles que destruíram nossos rapazes serão punidos. Peço que ninguém ofereça resistência. Somos 25 mil e vamos descobrir por que o caos está acontecendo no país”, disse. “Este não é um golpe militar. É uma marcha por justiça. Nossas ações não interferem de forma alguma nas tropas”.

O posicionamento repercutiu na Rússia e o Ministério da Defesa soltou uma nota para dizer que as acusações do ex-aliado de Putin eram mentirosas e “uma provocação informativa”. O órgão também relatou que o presidente do país tinha conhecimento do caso e estava tomando medidas.

Um dos serviços de segurança da Rússia abriu um processo criminal contra Prigozhin. Ele é acusado de incentivar um levante contra o governo russo. Caso seja condenado, pode pegar 20 anos de prisão.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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