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MUNDO

Putin determina que membros do Grupo Wagner jurem lealdade

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Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Kremlin – 12.07.2023

Presidente da Rússia, Vladimir Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma ordem executiva que determina que todos que “contribuam para o cumprimento dos objetivos das Forças Armadas” do país façam um juramento de lealdade ao Kremlin. Com a decisão, os integrantes do Grupo Wagner que estiverem ao lado da Rússia deverão cumprir a medida.

A determinação, assinada nessa sexta-feira (25), ocorre poucos dias após a morte do líder do grupo de mercenários, Yevgeny Prigozhin, na última quarta (23), após a queda do avião em que ele estava, na região de Tver, ao norte de Moscou.

Dois meses antes do ocorrido, Prigozhin liderou uma tentativa de rebelião contra o Kremlin. Em pronunciamento nessa sexta, o Kremlin negou ter qualquer envolvimento com a morte do chefe do Wagner ou com a queda do avião.

“Alegações contra o Kremlin são ‘mentiras completas'”, afirmou o porta-voz Dmitry Peskov a jornalistas. Segundo ele, havia “muita especulação” em torno da queda do avião e da “morte trágica” dos passageiros a bordo.

“No Ocidente, é claro que esta especulação vem de um certo ângulo. É tudo uma mentira completa. É claro que quando falamos sobre esta questão devemos nos guiar apenas pelos fatos”, disse ele. “Não temos muitos fatos neste momento, os fatos precisam ser esclarecidos durante a investigação oficial que está sendo realizada neste momento.”

O juramento, de acordo com o governo russo, tem o objetivo de “moldar as bases espirituais e morais para a defesa da Federação Russa, da sua independência e da Constituição”. O texto ainda contém uma linha dizendo que os que o prestam devem seguir rigorosamente as ordens dos comandantes e líderes seniores.

Tentativa de motim

O Grupo Wagner, liderado por Prigozhin à época, ameaçou invadir a capital russa e se dirigiu a Moscou em 23 de junho, até que um acordo foi anunciado no dia seguinte.

No sábado, 24, Peskov confirmou que houve negociações entre as partes, mediadas pelo governo de Belarus, e um acordo foi alcançado com o grupo. Ele acrescentou que “evitar derramamento de sangue é mais importante do que perseguir alguém criminalmente”.

Nenhum dos membros do Grupo Wagner que participaram da rebelião será alvo de perseguição criminal. Os mercenários que não aderiram à revolta serão integrados ao Ministério da Defesa russo.

Na ocasião, também foi acordado que Prigozhin se exilasse em Belarus, país aliado de Moscou, e deixar o front na Ucrânia e em São Petersburgo.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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