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MUNDO

Putin defende cooperação entre Brics para garantir alimentos ao mundo

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O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu hoje mais cooperação entre o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para garantir ao mundo o fornecimento de alimentos e recursos energéticos.

“A Rússia é a favor do estabelecimento de uma cooperação mais estreita no âmbito dos Brics para o fornecimento confiável e ininterrupto de energia e recursos alimentares aos mercados mundiais”, disse Putin numa intervenção por videoconferência na cúpula que ocorre em Joanesburgo, África do Sul.

Putin enfatizou que Moscou está aumentando o fornecimento de combustíveis, produtos agrícolas e fertilizantes aos países do sul e contribui para fortalecer a segurança alimentar e energética global e combater a pobreza e a fome nos países mais necessitados.

A este respeito, insistiu que o seu país é capaz de substituir os cereais ucranianos no mundo, tanto comercialmente como em doações, ou seja como ajuda humanitária.

O presidente russo repetiu a promessa feita na recente cúpula Rússia-África, em São Petersburgo, de que enviaria carregamentos de 25 mil a 50 mil toneladas de cereais para seis países africanos.

“As conversações com os parceiros já estão concluídas”, anunciou, salientando que a Rússia teve este ano “uma colheita magnífica”.

O líder russo voltou a insistir que o Kremlin está pronto para voltar à iniciativa do Mar Negro sobre as exportações de cereais se todas as suas condições forem cumpridas e voltou a acusar o Ocidente de dificultar o fornecimento russo de cereais e fertilizantes desde o início da guerra na Ucrânia, há 18 meses.

Depois de a Rússia ter abandonado, em meados de julho, o acordo que estava em vigor, a Ucrânia começou a procurar novas rotas de exportação para os seus cereais, e um primeiro navio já deixou o porto de Odessa rumo ao estreito do Bósforo.

Putin disse ainda que os cinco países Brics ultrapassam os países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) “em paridade de poder de compra” e considerou “irreversível” a renúncia ao dólar nas trocas e transferências entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“Como resultado, a participação do dólar nas operações de exportação e importação no âmbito dos Brics diminuiu. No ano passado, foi de apenas 28,7%”, disse.

Além da expansão do grupo, a cúpula dos Brics também deverá debater a “desdolarização” entre os países membros optando pelas respectivas moedas nacionais, a exemplo da política em curso que a Índia pretende potencializar com a rupia indiana, ou possivelmente através de uma “moeda única” como defende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A África do Sul convidou mais de 60 líderes do Sul Global para o evento, que ocorre em Joanesburgo, incluindo os presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Bolívia, Luis Arce, sob medidas de “segurança máxima” da polícia sul-africana (SAPS) e do exército (SANDF).

Putin é o grande ausente na cúpula de Joanesburgo, para onde decidiu não viajar por receio de ser detido na sequência do mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional por alegados crimes de guerra na Ucrânia.

A delegação russa é liderada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, que fez várias viagens pelo continente africano nos últimos dois anos em busca de apoio para as políticas de Moscou. 

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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