O presidente russo Vladimir Putin disse em um telefonema ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que a destruição da barragem de Nova Kakhovka foi uma atitude ‘bárbara’ cometida por Kiev.
A conversa ocorreu nesta quarta-feira (7). Segundo comunicado de imprensa do Kremlin, os dois líderes conversaram sobre a situação da guerra e alinharam projetos conjuntos.
No Twitter, a Embaixada da Rússia em Ancara informou que Putin acusou Kiev de cometer crimes de guerra a conselho do Ocidente com o objetivo de aumentar as hostilidades. O presidente russo também afirmou que a Ucrânia está cometendo atos de sabotagem em solo russo usando métodos terroristas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apontou o bombardeio da Usina Hidrelétrica de Kahovka como um “ato terrorista contra uma infraestrutura puramente civil”.
O comunicado também afirma que a ação que levou ao desastre foi premeditada e deliberadamente planejada pelo regime de Kiev para fins militares.
Desde que ocorreu a inundação, Rússia e Ucrânia têm trocado acusações sobre a autoria do incidente.
De acordo com nota emitida por Ancara, o presidente turco teria dito para Putin que há necessidade de “investigação abrangente” acerca do ataque. Erdogan disse que “não deve haver margem para suspeitas”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.