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MUNDO

Putin anuncia exigências para o fim da guerra na Ucrânia

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Putin exigiu território e medida política
AFP

Putin exigiu território e medida política

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (14) que seu país negociará o fim da guerra se a Ucrânia retirar suas tropas das quatro regiões reivindicadas pela Rússia (Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia) e desistir de integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Assim que Kiev (…) iniciar a retirada efetiva das tropas, e assim que notificar que está abandonando seus planos de ingressar na Otan, nós imediatamente (…) daremos a ordem de cessar-fogo”, disse Putin aos funcionários do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

As reivindicações de Putin são “ofensivas ao bom senso”, afirmou um conselheiro da presidência ucraniana.

“É tudo uma farsa completa. Portanto, mais uma vez, esqueçam as ilusões e parem de levar a sério as ‘propostas da Rússia’, que são ofensivas ao bom senso”, escreveu Mykhailo Podoliak nas redes sociais.

Resposta internacional

A proposta de paz da Rússia não foi feita “de boa fé”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que alertou que haverá “mais agressão e mais ocupação”.

O plano “significa que a Rússia pode conquistar seus objetivos de guerra esperando que os ucranianos cedam significativamente mais território do que a Rússia conseguiu ocupar até agora”, disse Stoltenberg.

Por isso, acrescentou o funcionário, “não é uma proposta de paz. É uma proposta de mais agressão e mais ocupação, e demonstra, de certo modo, que o objetivo da Rússia é controlar a Ucrânia”.

Esse controle do território ucraniano “não foi o propósito da Rússia desde o começo dessa guerra”, expressou Stoltenberg ao término de uma reunião dos ministros da Defesa da Otan.

Por sua vez, o secretário americano de Defesa, Lloyd Austin, disse que Putin “ocupou ilegalmente território soberano da Ucrânia”, e que “não está em posição de ditar à Ucrânia o que ela deve fazer para conquistar a paz”.

Na opinião de Austin “esse é exatamente o tipo de comportamento que não queremos ver. Não queremos ver um líder de um país acordar um dia e decidir que quer apagar fronteiras e anexar o território de seu vizinho”.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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