Artistas e profissionais da cultura terão a oportunidade de participar do curso online gratuito de saúde mental oferecido pela produtora cultural e psicanalista Mariana Frota Sellva, por meio do Laboratório dos Saberes e Fazeres Técnicos da Economia Criativa (LabFaz). As inscrições estão abertas e os encontros acontecerão de forma virtual.
Segundo Mariana Sellva, a proposta do curso é proporcionar um espaço de escuta e troca para artistas e profissionais da cultura,para discutir questões relacionadas à saúde mental em suas áreas de atuação. A psicanalista ressalta a importância de expressar emoções e sentimentos que muitas vezes são deixados de lado, tanto no trabalho quanto na vida pessoal.
“Em vários momentos deixamos de lado alguns sentimentos, e todos nós temos emoções que necessitam ser expressadas de alguma forma”, diz.
Ao abordar a escolha do que expressar em diversas situações do cotidiano, Mariana destaca a necessidade de lidar com emoções de forma saudável, para evitar possíveis consequências negativas no futuro. Para a psicanalista, a terapia em grupo pode proporcionar uma identificação com as falas dos outros participantes, facilitando o processo de escuta e acolhimento.
Os encontros do curso serão divididos, sendo a primeira etapa um curso online no dia 10 de junho e as mentorias coletivas nos dias 17, 19 e 24 de junho, com durações específicas para cada atividade. A iniciativa quer promover um equilíbrio entre vida profissional e pessoal para os participantes, além de prevenir possíveis adoecimentos ao longo da carreira.
Interessados em participar do curso de Saúde Mental para Profissionais da Cultura podem realizar a inscrição através do link inscrição .
As atividades acontecerão de forma online, a partir das 16h nos dias previamente agendados.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.