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MATO GROSSO

Promotoria Virtual é lançada com novos serviços ao cidadão

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Imagine você encontrar num mesmo ambiente virtual vários serviços sem que você precise sair de casa ou escritório ou mesmo se deslocar até uma Promotoria de Justiça física? A partir de agora, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso está mais acessível e “perto” do cidadão, por meio da Promotoria Virtual. Trata-se de um espaço virtual disponível no site do MPMT (mpmt.mp.br) com serviços que já eram oferecidos junto a outros, exclusivos, vinculados à plataforma gov.br do governo federal. A Promotoria Virtual entrou em funcionamento nesta segunda-feira (6) e está disponível para consulta.

“Tenho defendido com frequência que o Ministério Público de Mato Grosso deve abrir suas portas para os cidadãos, aproximar-se cada vez mais daqueles que necessitam da sua atuação institucional, e a Promotoria Virtual é uma ferramenta tecnológica que será muito útil para atingirmos esse objetivo”, comemorou o procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior. 

“A Promotoria Virtual foi criada para aproximar o cidadão do Ministério Público de Mato Grosso, concentrando em uma única plataforma a prestação de diversos serviços, de forma simples e direta, permitindo uma atuação mais célere, transparente e efetiva. Ela possibilita ao cidadão solicitar atendimento (virtual ou presencial) ou o registro direto das suas manifestações, requerendo a atuação do Ministério Público”, destaca o promotor de Justiça José Mariano de Almeida Neto, coordenador de Tecnologia da Informação.

Segundo ele, “além disso, a nova plataforma oferece diversas funcionalidades, como o acompanhamento, em tempo real, dos processos judiciais e dos procedimentos extrajudiciais em andamento nas Promotorias de Justiça do estado, com a possibilidade de se pedir vista dos autos (cópia do feito) ou mesmo o peticionamento direto nos procedimentos extrajudiciais, estabelecendo um canal direto de comunicação entre os cidadãos e o MPMT”. 

José Mariano de Almeida Neto explicou que “a Promotoria Virtual permite ao cidadão manifestar suas demandas de qualquer lugar e a qualquer tempo, por meio de um dispositivo conectado à internet. A manifestação ou denúncia poderá ser feita assim que tomar conhecimento da lesão do direito ou de um crime, dando-lhe meios de fornecer imediatamente provas.  Poderá, por exemplo, tirar fotos de seu celular e encaminhá-las ao Ministério Público quando de sua manifestação”.

“É um serviço importante, especialmente para aquelas localidades que não são sede de comarca ou não possuem sede física da unidade ministerial. É uma forma de diminuir a distância entre o Ministério Público e o cidadão/cidadã”, completa o coordenador do Departamento de Tecnologia da Informação, Fernando Augusto Oliveira Vasconcelos.

Conforme análise do promotor de Justiça, a proposta do MPMT é popularizar o endereço eletrônico da Promotoria Virtual em equipamentos públicos, como escolas e unidades de saúde. “Para que a sociedade tome amplo conhecimento da nova plataforma, aproximando-a daquele que tem a missão constitucional de defender seus direitos mais preciosos, que é o Ministério Público”, completou o promotor de Justiça.
 

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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