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Promotor-geral de Manhattan pede ordem de silêncio contra Trump

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Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Reprodução: Flipar

Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Nesta segunda-feira (26), os promotores de Manhattan pediram uma ordem de silêncio contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump . A ordem foi entregue ao juiz que supervisiona o processo criminal contra o empresário. Segundo o pedido, o objetivo é fazer com que Trump seja impedido de atacar testemunhas ou expor a identidade dos jurados, levando o argumento do “histórico de longa data do Sr. Trump de atacar testemunhas, investigadores, promotores, juízes e outros envolvidos em processos legais contra ele”.

O escritório do procurador-geral distrital de Manhattan, Alvin Bragg, procurou elaborar uma ordem mais restrita, seguindo os termos de uma ordem semelhante mantida pelo tribunal federal de Washington em outro caso do ex-presidente.

Caso seja aprovada a ordem de silêncio, Trump fica proibido de “fazer ou instruir outras pessoas a fazer” declarações sobre as testemunhas a respeito do caso. Ele também seria impedido de comentar sobre os promotores do caso e sobre os membros da equipe do tribunal.

O juiz do caso, Juan Merchan, também está sendo cobrado para que proteja os jurados do caso, impedindo que Trump revelasse publicamente suas identidades. Ainda que a equipe jurídica do ex-presidente possam saber os nomes, informações pessoas foram mantidas em segredo.

Este é o primeiro dos quatro processos criminal contra Trump a ser registrado em Manhattan. O empresário foi acusado de 34 crimes em 2023 pela promotoria, por supostamente ter orquestrado o encobrimento de um possível escândalo sexual com uma estrela pornô. O caso teria acontecido durante a campanha presidencial de 2016. Ele será julgado no dia 25 de março.

Trump já fez ataques públicos a uma das principais testemunhas de Bragg, o ex-conselheiro, Michael Cohen. O ex-aliado de Trump teria pago US$ 130 mil em suborno à Stormy Daniels para silenciar sua história de um caso extraconjugal. O valor teria sido reembolsado por Trump.

A equipe jurídica de Trump pediu nesta segunda-feira que o juiz impedisse Cohen de testemunhar, alegando que ele é um “mentiroso”. Eles o acusam de perjúrio no julgamento de fraude civil e afirmam que suas declarações públicas indicavam que ele planeja novas mentiras. No caso citado, o juiz considerou cohen confiável e que disse a verdade.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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