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MATO GROSSO

Projetos sociais da PMMT afastam jovens da criminalidade e incentivam práticas esportivas

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Muito além de garantir a segurança da população mato-grossense, a Polícia Militar desenvolve um papel importante voltado à educação social de muitas crianças e jovens a partir de projetos esportivos. Exemplo disso são as aulas de Jiu-Jitsu e a Escolinha de Futebol, promovidos pelo Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam), e o Lutando Pelo Futuro, desenvolvido pelo 1º Batalhão de Cuiabá. Ambos foram destaques, nesta terça-feira (16.01), no podcast Conecta Jovem, do Governo de Mato Grosso, apresentado pelo jornalista Israel Prates.

A presidente do Grêmio da Rotam, sargento Luciana Jucá, destacou que os projetos da unidade especializada já receberam mais de 500 alunos, que inclusive trouxeram diversas medalhas para o Estado em competições regionais e nacionais.

“O projeto de jiu-jitsu teve início em 2013 e era voltado apenas para filhos de policiais militares. No entanto, tivemos muito reconhecimento e abrimos para a população poder participar. Temos 230 alunos matriculados e uma média de 200 medalhas já conquistadas no Estado. Já a escolinha de futebol começou em 2018 e também conta com uma grande participação dos jovens. Essa foi uma das formas que encontramos para aproximar a população das atividades da Rotam”, destacou a sargento.

O comandante do 1º Batalhão, tenente-coronel Jean Kleber, comemorou a adesão do projeto Lutando Pelo Futuro, no qual, hoje, mais de 260 alunos praticam karatê e jiu-jitsu, em Cuiabá. Ele ainda destacou a importância de alinhar atividade física às práticas sociais, tirando dos jovens a oportunidade de conhecerem a criminalidade.

“A Polícia Militar age preventivamente. A prevenção primária é um aspecto fundamental no exercício da nossa função. Além de nos aproximarmos da sociedade, é fazer com que os princípios da PM, de ordem, desenvolvimento social sejam apresentados por nós à sociedade. O objetivo do projeto é oportunizar uma atividade desportiva retirando as crianças e os adolescentes da ociosidade. Essas crianças e adolescentes terão uma ocupação de forma saudável, principalmente em um ambiente militar, que possui regras a serem seguidas”, comentou.

Para assistir o episódio na íntegra clique no link aqui.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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