Connect with us

BRASIL

Projeto visa distribuir medicamento à base de canabidiol no SUS

Publicado

em

Canabidiol é usado no tratamento de diversas doenças, como epilepsia
Marcos Oliveira/Agência Senado

Canabidiol é usado no tratamento de diversas doenças, como epilepsia

O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou um novo projeto relacionado à distribuição de medicamentos à base de  canabidiol no Sistema Único de Saúde (SUS) . A ação institui a Política Nacional de Fornecimento Gratuito de Medicamentos Formulados de Derivado Vegetal à Base de Canabidiol pelo SUS .

O PL 89/2023 assegura o direito ao medicamento , nacional ou importado, à base de Cannabis para uso medicinal, em associação com outras substâncias canabinoides, incluindo o tetrahidrocanabinol, nas unidades de saúde públicas e privadas conveniada ao SUS.

Para que o paciente receba a substância, ele deve estar cadastrado no SUS , não ter condições financeiras de comprá-lo a presentar um pedido médico, além de um laudo explicando as razões para a prescrição.

Ao justificar o projeto, Paim afirmou que o Judiciário avança ao conceder medidas liminares autorizando a importação desses medicamentos e o autocultivo, assim como a produção por associações para distribuição a seus associados, mediante prescrição médica. 

Ele ainda citou que, desde 2016, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) aprovou normas para regulamentar o acesso a esse tipo de medicamento, e, hoje, já são mais de 20 produtos autorizados pela agência.

De acordo com ele, alguns estados já implementaram iniciativas que facilitam o acesso ao tratamento à base de Cannabis, como São Paulo, Pernambuco, Alagoa e Rio de Janeiro.

No Brasil, não há regulamentação para o plantio da erva ou produção de medicamentos. A Anvisa libera somente a importação controlada de remédios a partir de pedidos de pacientes.

Além de ter como objetivo proporcionar maior conforto aos pacientes que precisam desse tipo de tratamento, Paim afirma que a intenção do projeto é também adequar o atendimento aos padrões mais modernos e de referência internacional.

Os medicamentos à base de  canabidiol são usados para tratar pacientes com doenças e patologias como epilepsia , transtorno do espectro autista (TEA), esclerose, Alzheimer e fibromialgia.

O projeto também visa fornecer mais informações sobre o uso da medicina canábica com palestras, fóruns e cursos de capacitação de profissionais.

— Com informações de Agência Senado

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo.  Siga também o  perfil geral do Portal iG.

Fonte: IG Nacional

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

Publicado

em

Por

Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora